Das 10 cidades com menor per capita no Brasil, seis são do Maranhão, segundo levantamento divulgado na sexta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com destaque para o município de Nina Rodrigues (R$ 4.282), que é o segundo colocado, perdendo apenas para a cidade baiana de Novo Triunfo (R$ 3.190).
Os outros municípios maranhenses que estão no top 10 de menor PIB per capita no Brasil são Penalva (R$ 4.530), Santana do Maranhão (R$ 4.586), Cajapió (R$ 4.689), Satubinha (R$ 4.766) e Matões do Norte (R$ 4.803).
Esses e outros municípios maranhenses integram a lista de 571 cidades que possuem os menores PIBs per capita (todos acima da posição 5.000 no ranking). E de acordo com o IBGE, dois destes municípios, não tiveram a administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social como principal atividade econômica. São eles: Barra do Corda e Paço do Lumiar, ambos no Maranhão.
Já os cinco maiores PIB per capita no Maranhão correspondem aos municípios de Santo Antônio dos Lopes (R$ 89.607,91), Tasso Fragoso (R$ 58.403,77), Davinópolis (R$ 56.655,59), Imperatriz (R$ 27.482,99) e São Luís (R$ 26.154,25). Segundo análise do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográcos (Imesc), no caso do Davinópolis, houve um aumento expressivo do PIB per capita nesse período devido ao crescimento significativo no Valor Adcionado (VA) da atividade Comércio.
Entre as capitais, a primeira posição ficou com Brasília, com PIB per capita de R$ 79,1 mil por pessoa. Em último lugar aparece Macapá, com R$ 19,9 mil. Dentre as 27 Unidades da Federação, oito registraram PIB per capita maior que o do Brasil em 2016, enquanto os outros 19 ficaram abaixo do nacional.
Os números do IBGE confirmam ainda que apenas seis dos 217 municípios maranhenses – São Luís, Imperatriz, Balsas, Açailândia, São José de Ribamar e Caxias – concentram 50,72% da economia do estado. A capital, com 33,21% de participação do PIB do estado em 2016, ocupa o 1° lugar no ranking, tendo como destaque em sua composição, as participações dos segmentos de serviços (76,0%), indústria (23,9%) e agropecuária (0,1%).
De O Estado
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