quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pinheiro recebeu mais de 2 milhões do Fundeb







prefeitura de Pinheiro acaba de receber mais de dois milhões de reais extras do Fundeb. Esse dinheiro foi repassado pelo governo federal a todas as prefeituras do Brasil e Pinheiro, não ficou de fora. Esse dinheiro foi o acumulado do ano de 2010 em diferenças que não foram repassadas para as prefeituras. O dinheiro é para pagamento de professores 60% e para manutenção e compra de equipamentos 40%. A preocupação dos vereadores de Pinheiro com relação a esse dinheiro, é o que será feito com tanto dinheiro? Já que na maioria dos municípios os prefeitos transformam em abonos e distribuem entre os professores parte dele. Em Pinheiro nesta administração isso nunca aconteceu. O pior dizem os vereadores: “é que alem desse existe muito dinheiro do Fundeb sobrando, pois, os professores contratados foram dispensados ainda em novembro do anos passado e muitos ainda nem voltaram ou seja o caixa da prefeitura de Pinheiro está cheio ou deveria estar”. Dizem os vereadores. Esse dinheiro daria para ajeitar a maioria das escolas abandonadas e sucateadas. Sem carteiras, depredadas sem material, sem fardamento escolar, sem computadores e sem professores e zeladores e vigias. Dá pra resolver todos os problemas da educação e esperamos que isso seja feito, disse a presidente Concita.
Acostumados a chorar miséria, os prefeitos do Maranhão estão recebendo uma bolada do Governo Federal referente a ajustes do Fundeb. São ao todo R$ 248,1 milhões para todos os municípios e Governo do Maranhão. Isso eles não divulgam. O maior repasse será recebido pelo Governo do Estado (R$ 66,2 mihões) Pinheiro receberá R$ 2.180.772.94:

Promotor de Matinha aciona prefeito, irmão da procuradora-geral, a demitir servidora por causa de nepotismo. Em Pinheiro o nepotismo anda solto.



A Promotoria de Justiça de Matinha encaminhou Recomendação, no dia 19 de abril ao prefeito do município, Emanoel Rodrigues, para exonerar, no prazo de 15 dias a partir do recebimento, a servidora Jousy Marla Rabelo do cargo de diretora de divisão da Secretaria Municipal de Assistência Social. O prefeito é irmão da procuradora-geral Fátima Travassos.
De acordo com o que foi apurado pelo inquérito civil instaurado no início deste ano pelo promotor Sandro Lobato de Carvalho, titular da Promotoria de Matinha, a servidora é filha do vice-prefeito do município e irmã da secretária de Assistência Social, o que se configura como nepotismo.
A prática de contratação de parentes por autoridades públicas, sem concurso, foi vedada pela Resolução 07/2005 do Conselho Nacional de Justiça e pela Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal. A exceção é feita para os chamados cargos de natureza política (ministros, secretários estaduais e municipais).
Na recomendação, o promotor de Justiça Sandro Lobato acrescenta que “a prática do nepotismo é contrária aos princípios da moralidade, da impessoalidade, da isonomia e da eficiência não só no âmbito do Poder Judiciário, mas de toda a administração pública”.
Caso o prefeito de Matinha descumpra a recomendação, o representante do Ministério Público alerta para a possibilidade de ajuizar ação por ato de improbidade administrativa.
Súmula 13 do STF
A 13ª Súmula Vinculante do STF, aprovada em agosto de 2008, proíbe a contratação de parentes de autoridades e de funcionários para cargos de confiança, de comissão e de função gratificada nos três poderes, no âmbito da União, dos Estados e dos municípios.
É o seguinte o teor da súmula: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”
Em Pinheiro a coisa anda solta e a filha do prefeito Zé Arlindo que responde pala Secretaria de Ação Social é um dos muitos casos às vistas do Ministério Público que ao contrario do MP de Matinha não toma nenhuma providencia e faz vistas grossa. São vários os casos de nepotismo na Prefeitura de Pinheiro.

Zé Inácio poderá assumir o Incra do Maranhão



Entidades ligadas à questão da terra, militantes políticos e sociais, e diretórios municiais do PT lançaram nesta terça-feira uma carta aberta onde defendem o nome do dirigente do partido José Inácio Sodré Rodrigues para a superintendência do Incra no Maranhão.
Zé Inácio, como é mais conhecido, participou hoje da posse do novo presidente nacional do órgão, Celso Lisboa de Lacerda, em Brasília, com quem mantém boas relações.
No manifesto, as entidades dizem que o petista é formado em Direito pela UFMA e já trabalhou em entidades de defesa dos direitos humanos e dos trabalhadores como Fetaema, Comissão Pastoral da Terra, Centro de Cultura Negra (CCN) e Comissão de Direitos Humanos da OAB.
Na ONG Justiça Global, por exemplo, Zé Inácio atuou junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA) tendo como destaque os processos de deslocamentos compulsórios das famílias quilombolas de Alcântara e o caso dos meninos emasculados. É o melhor nome do PT do Maranhão para o Incra. Tem credenciais de sobra para o cargo.

Mais um: CNJ aposenta juiz Abrahão Lincoln Sauáia



Por unanimidade, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, em sua 123ª sessão ordinária, realizada nesta terça-feira (29/03), aposentar, compulsoriamente e com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, o juiz Abrahão Lincoln Sauáia, do Maranhão.
magistrado foi considerado omisso, negligente e parcial no julgamento de processos contra empresas de grande porte, condenadas ao pagamento de quantias milionárias a título de indenização. O plenário seguiu o voto do conselheiro Milton Nobre, relator de dois processos administrativos disciplinares (números 0004353-64.2010.2.00.0000 e 001460-03.2010.2.00.0000) e de um Processo de Revisão Disciplinar (200830000000796).
Alvo de dezenas de imputações, o magistrado já havia sido afastado pelo CNJ, em novembro de 2009, de suas funções na 6ª Vara Cível da Comarca de São Luís, após sindicância da Corregedoria Nacional de Justiça baseada em relatório da Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão.

Laranja’ é dono de rádios e TV em Turilândia



Matéria do jornal Folha de S. Paulo mostrou que o motorista da ambulância da Prefeitura de Turilândia Genivaldo Ferreira Costa é proprietário da Rádio e TV Farol da Comunicação. Ele é dono ainda de seis emissoras avaliadas em R$ 1,25 milhão. O motorista, segundo a Folha, vendeu uma das rádios do seu grupo de comunicação ao prefeito de Vargem Grande. As informações sobre Genivaldo aparecem apenas num quadro da reportagem. No texto da matéria seu caso não aparece. Também não é informado de quem ele é “laranja”. No entanto, o verdadeiro dono da emissora seria o ex-deputado Penaldon Moreira. Segundo a reportagem, empresas abertas em nome de laranjas são usadas frequentemente para comprar concessões de rádio e TV nas licitações públicas realizadas pelo governo federal. Por trás dessas empresas, há especuladores, igrejas e políticos, que, por diferentes razões, ocultaram sua participação nos negócios. Durante três meses, a reportagem analisou casos de 91 empresas; 44 não funcionam nos endereços registrados. De 1997 a 2010, o Ministério das Comunicações ofereceu 1.872 concessões de rádio e 109 de TV.

Sebrae capacita panificadores de Pinheiro e Região



A Unidade de Negócios do SEBRAE de Pinheiro em parceria com a Empresa Olívio J. Fonseca e colaboração da Prefeitura Municipal de Pinheiro, através da Secretaria de Ação Social capacitaram 21 colaboradores de empresas do ramo de Panificação da Baixada Maranhense. O curso de panificação aconteceu na Panificadora Comunitária Iná Luiza no Ginásio Poli esportivo José Raimundo em Pinheiro. Durante três dias no período de 12 a 15 de abril. O evento teve encerramento com uma bela Ação Social, reunindo parceiros, pais, professores e alunos da Creche Municipal para apresentação e degustação dos novos produtos (pães, salgados e tortas). A gestora Rosa Amélia Dias Borges considerou esta ação empreendedora valiosíssima para a sociedade Pinheirense. Esse trabalho de capacitação e valorização dos empresários e panificadores visa melhorar a qualidade dos produtos oferecidos em Pinheiro e o Sebrae tem se esforçado para mudar o quadro e oferecer melhores produtos aos consumidores de Pinheiro e da Região, confirmou o consultor Wanderson.

ACIDENTES E MORTES EM PINHEIRO VOLTAM A SER DESTAQUE.



O município de Pinheiro tem registrado nos últimos meses um acrecimo significativo de acidentes nas estradas especialmente aos finais de semana, só pra voce ter uma ideia, no último domingo dia 03 de abril, foram 4 acidentes graves, uma moto se chocou com outra de frente próximo da rodoviária os dois condutores foram levados desacordados para o hospital, outro motoqueiro saiu com sua namorada do restaurante da Maria Santa ao chegar no obelisco não deu pra fazer a curva e a moto se chocou fatalmente contra a parede de uma residência, o piloto morreu na hora e a mulher ainda corre risco de morte, os dois outros foram na estrada de pacas, um veículo atropelou uma moto com dois homens que entraram na contra mão, mas curiosamente esse caso não chegou aos hospitais de Pinheiro.
O último aconteceu a noite por volta das 23:00h quando uma moto com 3 rapazes sendo dois irmãos e um primo, atropelou uma bicicleta onde estavam duas pessoas, dos 5 homens envolvidos, 3 ficaram em estado grave, dois, um da moto e o condutor da bicicleta foram transferidos para São Luís na manhã do dia seguinte e até o fechamento desta matéria a família nos informava que o estado de saúde dos dois era de risco total. Se voce observar, todos os acidentes citados por nós envolveram motos, a imprudência regada a bebida tem feito aumentar um numero que é preocupante, jovens morrendo todos os fins de semana a troco de alguns goles de bebidas e em nome da farra. Por outro lado, a falta de fiscalização pelos órgãos competentes principalmente aos finais de semana também contribui para o aumento das tragédias. O risco de acidentes devido aos fatores já citados, são de 2 a cada 10 com essas caracteristicas segundo dados do corpo de bombeiros. Ao final, famílias com a dor da perda, filhos sem pais e mães e uma cidade inteira a lamentar no dia seguinte, são o que restam de uma situação que parece incontrolável na pacata cidade de Pinheiro.

PALMEIRA DO PARQUE DO BABAÇU CAIU EM CIMA DO RESTAURANTE.



Uma das antigas palmeiras de Babaçu caiu em cima do restaurante que fica dentro da área verde do parque. Por sorte não provocou uma tragédia, já que o lugar é bastante frequentado por pinheirenses e visitantes. felizmente nesse horário haviam poucos clientes no restaurante. Uma chuva forte caia no momento em que a palmeira totalmente sem raiz desabou. Apenas um funcionário foi atingido por um estilhaço de telha na cabeça foi medicado e passa bem. O local ainda é um dos principais cartões postais da cidade e guarda por baixo da beleza do rico babaçual, um perigo eminente que pode se transformar em tragédia já anunciada. O problema é que as palmeiras são velhas mal tratadas e suas raízes estão frágeis, a menos de 20 cm de profundidade, o que é praticamente impossível de segurar por muito tempo. O certo seria a derrubada das mais antigas e plantio de novas palmeiras, mas ao que parece, isso não será feito, o lugar está praticamente abandonado pelo poder publico, sujo e mal cuidado o que aumenta ainda mais o risco de outras palmeiras virem a baixo. O que é pior é que muitos pinheirenses utilizam a calmaria do lugar para praticar exercícios físicos ou caminhadas. Recentemente a prefeitura municipal começou a construção de um posto de saúde dentro da área do parque do Babaçu. Depois de muitas polêmicas pode ser que o posto caso venha a funcionar de verdade com profissionais e medicamentos, até sirva para as emergências das tragédias que serão provocadas pelo descaso e falta de compromisso com o bem publico e com a população. Além do descaso das autoridades os que se utilizam e ganham dinheiro no parque até hoje nunca plantaram uma única palmeira. A natureza revoltada se vinga,

DESCASO E AMBULANCIA IMPROVISADA NO ATENDIMENTO AOS PINHEIRENSES







Pinheiro foi um dos poucos municípios do estado do Maranhão a ser contemplado com 3 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) programa do governo federal. O prefeito até fez festa e carreata para comemorar a chegada dos veículos que deveriam estar ajudando na remoção de doentes nos municípios de Pinheiro, Santa Helena e Bequimão, principalmente em estado grave. Até hoje nunca funcionaram. Até hoje, apenas a poeira, a chuva e o sol se utilizam dos benefícios da falta de operacionalidade das ambulâncias do SAMU expostas no pátio do CAP. Enquanto isso os pacientes do município são transportados em carros apertados sem nenhuma condição numa imagem de desprezo. Essa é a imagem em que se transformou a saúde de Pinheiro. “Há poucos dias se viu na porta do hospital Antenor Abreu uma das cenas mais humilhantes já registradas em Pinheiro”. Nela a própria secretaria Sheila Cordeiro (foto) ajuda na retirada de uma idosa chegando no hospital na traseira de um FIAT da prefeitura. as reclamações se estendem por todos os setores. Os hospitais sem médicos, enfermeiros, medicamentos e equipamentos. O medo tomou conta da população pinheirense em relação aos hospitais da cidade e causam desespero, pois, as causas de morte e os laudos não batem com a realidade. As mortes são freqüentes e causam desespero e duvidas como o de uma mulher que morreu de meningite, depois de está internada por 3 dias no hospital de Pinheiro e o laudo indicar lombalgía como causa morte. Foi somente depois da família ter levado o corpo ao Instituto Médico Legal em São Luis por conta própria em um carro alugado, que a Meningite apareceu como a verdadeira causa da morte da pinheirense. As crianças continuam morrendo no hospital Materno Infantil sem nenhuma explicação da Secretaria de Saúde. Adoecer nunca foi opção a ninguém. Morrer tem sido o caminho mais curto para os doentes que procuram os hospitais de Pinheiro. As mortes estão segundo as promotoras sendo investigadas pelo Ministério Público e a população aguardando uma resposta.

Filuca responde Edilázio: “fomos uns dos poucos que não se intimidou com suas ameaças e chantagens”



Depois de ser descoberto atuando como “X-9″ da oposição e da imprensa “balaia”, o deputado Edilázio Júnior (PV) resolveu esfriar a cabeça no exterior. Hoje, novamente em conversa com jornalistas, o deputado Marcelo Tavares (PSB) confirmou ter sido mesmo Edilázio quem lhe passou as informações sobre o aluguel do prédio feito pela Secretaria de Saúde.
Em resposta as criticas feitas pelo deputado Edilazio contra o ex. secretário Filuca, o ex-secretário classificou de “espamos arrogantes” as críticas recebidas do deputado do PV. “O Edilázio nos escolheu como desafeto porque fomos um dos poucos que não se intimidou com suas ameaças e chantagens, à época das eleições e até na eleição da mesa-diretora da Assembleia. Está baseado apenas no ressentimento de não ter atendidas suas vontades”, detona o ex-prefeito de Pinheiro.
Filuca afirma que Edilázio o criticou “por apenas um fato do qual desconhece”: a construção de casa em Trizidela do Vale. O ex-secretário explica que o programa não é o Minha Casa Minha Vida, como acredita o verde, mas a reconstrução de casas referentes às enchentes de 2008. “Ao assumirmos a Secid já encontramos o convênio assinado pelo governo anterior e a Prefeitura de Trizidela.Demos continuidade ao mesmo, chegando ao término colocando a prefeitura em tomada de constas por nao ter cumprido as metas pactuadas no referido convenio. Era o que legalmente nos caberia fazer e fizemos”, explicou. No entanto, a verdade nesse ataque kamikase de Edilázio a Filuca é uma disputa que ele tem no PV como o hoje secretário Victor Mendes (Meio Ambiente). Queria comandar o partido e como não conseguiu desafoga suas mágoas no pai do secretário.

Corregedoria detecta vendas suspeitas de terras envolvendo até estrangeiros em Turiaçu



Um empresário do setor de laboratório de análises clínicas, um ex-administrador portuário e dois alemães são citados em livro de imóvel da Serventia Extrajudicial de Turiaçu como protagonistas de venda de área rural superior a 1.048 hectares naquele município, em transações com fortes suspeitas quanto a sua legalidade. Registros apontam que o empresário vendeu o mesmo imóvel para dois estrangeiros, em ocasiões distintas. Ambos têm prenome igual e sobrenomes diferentes.
Esses fatos foram detectados durante correição na serventia, em dezembro do ano passado, e aparecem em destaque em relatório entregue esta semana ao corregedor-geral da Justiça, Antonio Guerreiro Júnior, que o enviará ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com fotos do material coletado. Ele também denunciará o esquema à Polícia Federal
Durante pouco mais de três meses técnicos da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) e do Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Judiciário (FERJ) debruçaram-se sobre centenas de documentos obtidos no cartório extrajudicial de Turiaçu, município da região Oeste do estado, a 212 km de São Luís. Os casos listados nas 39 páginas do levantamento são anteriores a setembro de 2010, quando Guerreiro Júnior indicou como interventor do cartório o titular da serventia extrajudicial de Santa Helena.
O exemplo anterior tipifica prática comum no cartório turiense. A CGJ descobriu que a matrícula 197 foi transposta do Livro 2-A, sob registro nº 05, para o Livro 2-N, em 27 de abril de 2009, com a finalidade de registrar hipoteca de 1º grau em favor de um casal e garantir financiamento de R$ 199.838,40 junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), decorrente de cédula rural hipotecária.
O ex-administrador portuário e sua mulher aparecem na matrícula como proprietários desse imóvel rural, o qual teriam vendido ao empresário. No registro de nº 02, aberto em 28 de junho de 1980, o novo dono o vende a um alemão. Num terceiro registro, de 4 de outubro de 1985, o empresário negocia a propriedade com um cidadão da Alemanha Ocidental.

O último adeus a Jackson Lago



O ex-governador Jackson Lago foi sepultado, no fim da manhã desta quarta-feira (6), no cemitério Parque da Saudade, no bairro do Vinhais, em São Luís.
A família e centenas de admiradores do médico e político acompanharam a cerimônia, que ocorreu debaixo de chuva. Em homenagem ao ex-governador, uma salva de tiros e muitas palmas.
O corpo ao Cemitério Parque da Saudade por volta das 11h15. Logo depois foi levado para a Capela do Cemitério para que amigos, eleitores e familiares dessem o último adeus ao político. Às 11h50 Jackson Lago foi enterrado diante de centenas de pessoas, que choravam sua perda. O cortejo saiu da sede do partido PDT por volta das 10h. O caixão foi coberto com a bandeira do Maranhão e do partido que ele ajudou a fundar. sobre o corpo o boné verde que Jackson usava como marca. Foi feita uma pequena para parada na Praça Maria Aragão. Milhares de pessoas seguiram o cortejo até o cemitério no último adeus ao ex-governador. Nas ruas as pessoas acenavam e choraram com a passagem do caixão em cima do carro do Corpo de Bombeiros. Já no velório e cemitério presença de muitos políticos, autoridades e militantes sociais com o líder do MST, João Pedro Stédile, o ex-deputado federal Brizola Neto, o deputado federal Fernando Coimbra (PDT-PA) e o ministro e presidente do partido, Carlos Lupi. “Jackson é uma bandeira de luta para todos nós pedetistas”, disse o neto do ex-governador Leonel Brizola.

Visita de Amigo

Quem de nós não teve a oportunidade de curtir em sua infância e adolescência, na casa de seus pais, a visita de um amigo (a)? Às vezes curta, demorada, prolongada, algumas até mesmo com a duração de uma semana ou até mais de três?
- "Vim passar uns dias!" Havia sempre novidades, de lá e de cá.
O bem-te-vi avisava e a gente que ficasse atento. Minha avó Indó, (Dona Ventura, mãe de mamãe: Dona Tatá), por ser muito ligada à natureza, não era pega de surpresa. Sabia interpretar, como ninguém, os avisos dos pássaros: bem-te-vi, caburé, coruja, “rolinha fogo-pagô", a suindara ou narceja, conhecida popularmente como “rasga-mortalha” que é prima da curuja, e outras mais que em suas visitas davam e continuam, até hoje, dando os seus recados, alegres ou não.
Estava de viagem marcada para Goiânia, para assistir no dia 28 de junho/08, véspera de São Pedro, ao casamento de Leandro & Ariana, ele meu sobrinho, por afinidade, por sê-lo, consangüíneo de Maria Emília. E, no dia 02 de julho o Fluminense jogaria no Maracanã, Rio de Janeiro, com o Liga Desportiva Universitário (L.D.U.) do Equador, disputando a Taça Libertadores das Américas de 2.008.
Alaôr, meu irmão, já havia providenciado os ingressos. Mas, eu sair do Maranhão neste período de “Festas Juninas”, só por um grande motivo. Se não, não! E só aqui, havia dois (2) grandes motivos.
Tenho certeza de que São Pedro e São João silenciosamente procuram por mim, nos terreiros e arraiais da "Ilha Bela" por onde esteve a se apresentar o boizinho da "Cidade de Pinheiro". Doégnes – o Cantador de Toadas - o fez também e foi com o microfone na mão! Pergunta por mim, à platéia, e solicita que eu suba ao palco para ser abraçado, em nome de todos os conterrâneos que não puderam vir a São Luís. Como isto é gratificante! Só quem é pinheirense, compreende a plenitude deste abraço.
Em Goiânia hospedei-me com a minha filha Shalom. Ela, Ricardo (marido) e Maria Carolina, filha deles e minha neta (3 anos) deram-nos, a mim e a Maria Emília, minha esposa, a hospedagem necessária para a visita de mais de dois dias. Não pude ver, então, meu amigo Tarquínio de Castro Leite, Dona Érica (esposa) e os filhos do casal: Luís Tarquínio, Sandra e Carlos.
Só sabe avaliar o tamanho desta satisfação quem tem família, já foi hóspede e sabe sê-lo, e por isso é, um bom anfitrião.
Havia outro grande motivo para eu ir ao Rio de Janeiro, além de ir para ver três irmãos: (Alaôr, Rosinha e Álvaro) e o Fluminense a disputar a final da Taça Libertadores das Américas? Sim, é que eu prometi, a mim mesmo, levar ao Maracanã, nesta ocasião, A Bandeira da Cidade de Pinheiro. Levei-a, fi-la tremular, a cada gol do Fluminense, desdobrada aos quatro ventos do maior estádio de futebol do mundo: O Maracanã!
Era uma homenagem de reciprocidade: O Fluminense jogava com a equipagem da Seleção de Pinheiro e a bandeira desta cidade, estava lá, em pleno Maracanã, tremulando de gratidão, ajudando-o a ganhar da LDU por 3 a 1. Ganhamos a Taça de Vice, mas não perdemos o jogo!
Recordo pra quem já esqueceu. É que nas décadas de 50 e 60, todo final de ano, Waldemar Mendes, desportista pinheirense, presidente do Renner Futebol Clube (Bairro de Alcântara), recebia pelos correios uma equipagem do Fluminense (camisas, calções, e meiões) enviada pela Diretoria daquele clube, para que a Seleção da Cidade de Pinheiro, jogando com a sua equipagem, fizesse bonito, no Campeonato Intermunicipal de Futebol do Maranhão.
Após cada certame, João de Deus de Libânia, o homem da camisa Nº 5 (Cabeça de Área) da nossa Seleção, reaproveitava a equipagem com os meninos que compunham o time juvenil, liderado por ele, chamado de Fluminense, cujo goleiro era Raimundo Soares – Gerente da Loja Rio Anil, localizada no Salão do Sobrado de Coló Leite, “X” com a Prefeitura.
Caro leitor, você já observou como é grande, em Pinheiro, a torcida do Fluminense? “Só se colhe o que se planta”!
Na vinda do Rio, passei em Goiânia e desta vez consegui visitar o meu amigo e confrade da Academia Pinheirense de Letras, Artes e Ciências – APLAC, Tarquínio de Castro Leite, irmão de Jurandy de Castro Leite, também da APLAC. Ambos, filhos de Chico Leite e Dona Ceci (Cecília). Conversamos uma manhã inteira. Ele me contou a sua vida de estudante, em São Luís, na Escola Técnica Federal do Maranhão. E como encontrou o conterrâneo Almir Silva Soares, na Praça João Lisboa e juntos jogaram uma partida de sinuca, no “Bar do Castro”, bebendo garapa com “pão de massa grossa”, conversaram muito e se foram.
Falou-me do seu time de futebol da Escola Técnica - O São Cristóvão! Também que por perder o bonde, perdera de abraçar a sua mãe, Dona Ceci, que da rampa Campos Melo partia de volta, de barco à vela, para Pinheiro. “O São Borja” já estava “desatracado” e nele, chorava ela e na rampa, chorava ele, ao se olharem e a baterem a mão um para o outro. E segredou-me comovido: “No silêncio do meu coração, eu escutava, à distância, os soluços dela”!
José Agnaldo Pereira Mota

Uma porta à procura de uma casa

por jose jorge
Tempos atrás, recebi um convite para conhecer um velho casarão colonial no Centro Histórico da cidade. Chicão, meu amigo, mostrava-me objetos antigos espalhados pelos cômodos da casa de seu pai no sobrado da ladeira de Santo Antonio. Imagens sacras, plafonds, porcelanas, fotomobils, cristais da Bohemia e de outras praças, prataria, petisqueiras de jacarandá com vidros bisotados, enfim, um autêntico antiquário.
Cada uma daquelas peças carregava, com certeza, uma história de vida daqueles que a possuíram por algum momento. Enquanto percorria aquele amontoado de objetos, fiquei a imaginar cenas que essas peças teriam presenciado ao longo de sua existência no convívio com seus antigos proprietários. Porém, mesmo absorvido pelos meus pensamentos, ao cruzar o corredor principal da casa, minha atenção foi atraída por algo que teria sido, há muito tempo, uma porta. O perfume do cedro ressecado pelo tempo ainda recendia pelo ambiente. Mesmo na penumbra do confinado espaço, meus olhos brilharam! Aquela porta teria enfeitado o sobrado de alguma família nobre de São Luís.
Entre tantos achados interessantes, acabei por adquirir aquela porta. Contratei um caminhão e, num sábado ensolarado, cheguei à minha casa, eufórico, com o achado.
Beth, minha mulher, ao ver aquele emaranhado de peças soltas, velhas e empoeiradas, não deixou por menos:
− O que uma porta velha vem fazer na minha casa? Onde vou colocar uma quinquilharia dessas?…
Logo depois que aqui chegamos fomos morar em uma casa ampla, moderna, feita sob medida para criar os nossos filhos. Embora nascidos no Rio de Janeiro, havíamos decidido criá-los numa cidade menor, mais segura e no aconchego dos amigos e da família. É bem verdade que aquela porta nada tinha a ver com a nossa casa… Mas tentei tranqüilizá-la alegando que era uma peça centenária, rara, histórica e que eu iria restaurá-la.
Chamei Curió, um mestre na arte da marcenaria de restauro, que passou quatro meses dedicando todo o seu esforço e maestria na recuperação daquela preciosidade. Tal qual uma Fênix, a porta ressurgiu de suas mãos ainda mais bela e imponente e no aguardo de um espaço nobre para abrigá-la. Até minha mulher passou a admirá-la. Mas, insistia na pergunta:
− E agora, o que vais fazer com ela?
− Vou fazer uma casa para abrigar esta porta! Respondi prontamente.
Por curiosidade, resolvi partir em busca da origem da porta. E não é que o destino devolve à família Soares a porta que um dia havia lhe pertencido?! No casarão da Rua do Passeio, quase na esquina do Canto da Viração, essa porta deixou-se abrir para dar passagem a ilustres figuras de São Luís que freqüentavam a casa de seu antigo proprietário. Pertenceu ao renomado médico e primeiro deputado federal, constituinte de 1946 e filho de Pinheiro, Dr. Odilon Soares.
O tempo passa e, de repente, os nossos filhos crescem, saem para estudar, casam e batem asas para fazer suas próprias vidas. Assisti dias atrás o filme de Daniel Burman, “O ninho vazio”, que trata da experiência vivida por muitos casais ao se depararem com o fato de que, de repente, começam a ficar sozinhos quando os filhos partem para assumir o comando de seus próprios destinos.
A nossa casa, alegre com a algazarra dos filhos e de seus amigos, começou a ficar silenciosa. E enorme! O azul da piscina já não mais refletia o sorriso dos meninos e os nossos objetivos e prioridades começaram a se transformar.
Recentemente, um arquiteto amigo ao nos visitar deparou-se com aquela porta encostada em uma das paredes de nossa morada. Encantou-se. Manifestamos a ele o desejo de construir uma nova casa, desta feita adaptada às necessidades dos novos (ou velhos) tempos. O projeto foi gestado, decidimos construir um novo ninho e dentro em breve estaremos nos mudando para o nosso novo lar. Nosso e da porta. Que irá se abrir novamente para receber com carinho os amigos mais chegados.

AS MEMÓRIAS DE UM VISIONÁRIO.

No final do século XIX e limiar do XX, Pinheiro era, ainda, uma vila pequena com seu comércio pouco desenvolvido, voltado mais para as transações internas. O número de eleitores, distribuídos, por três seções eleitorais, não ultrapassava 400 inscritos. Os investimentos públicos eram precários. O orçamento que vinha sendo elaborado desde a instalação da primeira Câmara de Vereadores, em 1861, não era suficiente nem para cumprir os compromissos com os servidores públicos. O fato de Pinheiro está assentado numa sesmaria de índios, muito dificultou por em prática uma eficiente política de ordem fiscal. Quando essas terras foram integradas ao patrimônio da Câmara, em 1888, e criado, oficialmente, o município, pela Lei N° 02 de 14 de setembro de 1892, foi, então, elaborada uma nova legislação para a administração municipal. O Regimento Interno, o primeiro Código de Posturas e o Orçamento do novo município só foram entrar em vigor, quase dois anos depois, na sessão solene da Câmara Municipal de 1º de julho de 1894, segundo o que dispunha a Artigo 1° das Disposições Transitórias da citada Lei.
Na senda de novas oportunidades que passaram a surgir, despontou um grande comerciante, considerado o mais rico da época, o cidadão Frederico de Sá Peixoto. Com uma visão bastante avançada para o seu tempo, entendia o coronel Frederico que os lucros auferidos, no trabalho empreendido, deveriam ser aplicados, em parte, na região ou no local onde eram gerados.
Imbuído desse elevado espírito de cidadania, iniciou uma transformação na área, que fica em frente ao campo, onde, mais tarde, se instalou a Organização Albino Paiva, Câmara Municipal e por todo o quarteirão limitado pelas atuais Ruas Paulo Ramos, Luís Domingues e Josias Abreu até o antigo prédio da usina elétrica, hoje, sede da Academia Pinheirense de Letras, Artes e Ciências - APLAC, conforme “Cidade de Pinheiro”, 1955.
Todo esse espaço era um pântano com muito mato e lama, principalmente, no período das chuvas. As águas que inundavam o campo, no período invernoso, avançavam até a Rua do Sol atual Rua Luís Domingues.
Buscando recuperar esse setor, o coronel Frederico tomou para si a tarefa de mandar aterrá-la e urbanizá-la. Construiu várias casas residenciais e de comércio. Preparou, no espaço entre as casas e o campo, no local onde mais tarde seria edificada a Casa Veneza, uma bonita avenida, bem arborizada, com canteiros centrais e bancos que recebeu da Câmara o nome de Bulevar Frederico Peixoto e que passou a ser o ponto de encontro das famílias e dos jovens, nas tardes de domingo.
Sua visão futurista o levou mais adiante. Instalou, no local onde se encontra a Organização Albino Paiva, uma grande casa comercial e, ao longo do Bulevar até em frente ao prédio da APLAC, implantou sua indústria com a inauguração da primeira máquina para descaroçamento de algodão e o primeiro motor para pilar arroz. A partir dessa iniciativa, o comércio de Pinheiro passou a experimentar um bom surto de desenvolvimento, atraindo vários outros empreendedores que começaram a chegar e se instalar com seus negócios, na emergente vila de Santo Inácio.Em 1905, já haviam se instalado Doroteu Raimundo Durans, Simões Oliveira & Cia, Custódio Sousa, Felipe Mariano Reis e outros. Em 1908, chegou José Paulo Alvim inaugurando a sua Farmácia da Paz. Em 1912, foi a vez de Albino Paiva que, dentro em pouco, se tornou um grande empresário. No meado de 1914, Alexandre Aboud abriu a Casa Otomana, e outros negócios, no ramo de tecelagem. Agostinho Ramalho Marques, João Bertoldo Ferreira, Abreu& Campos, Francisco da Costa Leite, Adelino Machado, João Moraes e outros que com o seu trabalho ajudaram bastante o desenvolvimento do município formaram com esse grupo, tem início a cegada ou instalação inicia os primeiros comerciantes e empresários que aproveitaram as boas condições ofertadas pela Vila para seus negócios.
Na política, o coronel Frederico militou por algum tempo. Eleito um dos vereadores mais votados, nas eleições de 31 de agosto de 1909, tomou posse juntamente com seus pares, em 1° de janeiro de 2010, para um mandato de três anos. Voltou a ser reeleito, em 1912.
Após a morte da esposa, o coronel Frederico, talvez não resistindo a separação, veio a falecer, em seguida, em 1915. Não deixou filhos, mas legou aos pinheirenses uma herança de força de vontade, desprendimento, cidadania e coragem, além da total dedicação à terra que o acolheu.
Aymoré Alvim
APLAC, IHGM e AMM.