Com a chegada das chuvas, a situação envolvendo a barragem do Pericumã, que afeta diretamente o município de Pinheiro, no Maranhão, está gerando grande preocupação entre pescadores, ribeirinhos, produtores e criadores. O problema tem sido amplamente ignorado pelo Governo Federal e pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DENOCS), responsável pela manutenção e operação de estruturas como a barragem. A falta de intervenção para solucionar questões nas comportas da barragem tem comprometido o equilíbrio hídrico da região e ampliado os riscos de alagamentos de ruas periféricas da cidade, e estiagem tardia.
As comportas da barragem, responsável por regular o fluxo de água do Rio Pericumã, permanecem em situação crítica. Esse descaso com a manutenção das comportas tem impactos diretos nos municípios banhados pelo rio, com destaque para Pinheiro. A demora na realização de reparos e ajustes necessários tem gerado uma série de incertezas para a população.
Uma das maiores preocupações dos moradores, é com a possibilidade de cheias no auge do inverno. Com a barragem não funcionando adequadamente, o controle do fluxo de água se torna cada vez mais precário, aumentando o risco de enchentes. Além disso, a falta de controle também pode resultar em uma estiagem tardia, situação que dificulta a pesca e a criação de animais nos campos.
Pescadores, ribeirinhos e lavradores têm cobrado uma ação mais eficaz por parte dos políticos locais, estaduais e federais, destacando que os danos provocados pela falta de manutenção da barragem são visíveis e, se não forem tomadas providências urgentes, os prejuízos poderão ser irreversíveis para a região. A população local, por sua vez, se encontra em um estado de alerta constante, temendo os impactos das cheias e da escassez de água
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