Assim como para a disputa de deputado federal do lado do governador Flávio Dino (PCdoB), uma disputa acirrada pode deixar medalhões de fora da nova composição da Assembleia Legislativa a partir de 2019. A ideia dos palacianos é fazer um grande chapão e duas chapinhas para chegar a ambiciosa marca de eleger 22 parlamentares aliados. E é no famoso chapão que reside o maior problema, onde praticamente todos são nomes de peso, mas naturalmente alguns ficarão de fora da nova legislatura do parlamento estadual.
A ideia inicial é reunir PCdoB/PDT/DEM/PSB/PR/PTC/PRB nesse “chapão”. Os governistas explicam que todos partidos com representantes na chapa majoritária estão obrigados a fazer essa composição, exclui-se desse debate o PPS que não tem nomes com qualquer chance para disputar algo nessa coligação, mas ainda assim a legenda de Eliziane Gama pode ser obrigada a compor essa disputa proporcional.
O PRB eventualmente poderia sair do “chapão”, caso Carlos Brandão não disputasse mais o cargo de vice-governador, assim o partido ficaria desobrigado a permanecer nessa “coligação da morte”, como já vem sendo apelidada por políticos governistas.
Dada essa formação, o Democratas é o que desponta com o maior potencial de eleição de representantes por apresentar um grupo homogêneo que coloca praticamente todos no mesmo patamar. Rogério Cafeteira, Antônio Pereira, Neto Evangelista, Stênio Rezende e Daniela Tema todos tem potencial para mais de 40 mil votos, o único que poderia ficar abaixo dessa faixa seria Paulo Neto.
Depois o PCdoB é o que apresenta o maior número de concorrentes com chances, porém havendo uma disparidade enorme entre os comunistas. Othelino Neto é o que alcança status de super favorito para alcançar uma votação superior a 80 mil votos. Depois do presidente da Assembleia surgem Carlinhos Florêncio, Marco Aurélio e Adelmo Soares em um segundo grupo. Por fim aparecem Levi Pontes, Ana do Gás, Raimundo Cutrim, Francisca Primo, Duarte Júnior e Odair José.
O PDT é a terceira força, mas também com um grupo forte, porém com disparidades. Cleide Coutinho e Glalbert Cutrim despontam para mais de 60 mil votos, enquanto um segundo pelotão com Rafael e Fábio Macedo aparece com um potencial superior a 40 mil votos e por fim Ricardo Rios, Valéria Macedo e Yglésio Moises brigando por vagas.
O PR é outro peso-pesado, os republicanos contam Detinha (esposa de Josimar de MA), Vinicius Louro, Sérgio Frota e Hélio Soares.
Os demais partidos não apresentam tantos nomes, porém possuem concorrentes muito fortes como o caso do PSB que deve ter Marcelo Tavares e Édson Araújo; o PRB terá Júnior Verde e Zé Gentil e o PTC com Edivaldo Holanda Braga.
Diante deste cenário apresentado e com um otimismo de eleição de pelo menos 18 deputados nesse “chapão governista”, fica certo que pelo menos 14 concorrentes vão ficar sem mandato na próxima legislatura.
Vale lembrar que em 2014, o “chapão governista” reuniu oito partidos e elegeu 16 deputados estaduais, o último a entrar teve mais de 27 mil votos.
*Stênio Rezende está condenado e não pode disputar a eleição até então, mas ele está recorrendo e caso não consiga indicará a esposa.
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