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Durante 5 dias de atividades nas 11 comunidades certificadas (Ariquipá, Conceição, Juraraitá, Marajá, Mafra, Pericumã, Ramal de Quindíua, Rio Grande, Santa Rita, Sibéria e Suassuí), foram realizadas palestras, oficinas educativas, rodas de diálogos, esportes e criatividades (recreação). Profissionais da educação, saúde e serviço social estavam envolvidos nessas ações.![](https://tribunadebequimao.files.wordpress.com/2017/12/ad1de0c8-0338-45e6-9213-4883eaec59e2.jpg?w=593&h=445)
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Para a secretária municipal de Cultura e Promoção da Igualdade Racial, Dinha Pinheiro, a Semana do Bebê Quilombola é uma marca da gestão do prefeito Zé Martins. “A Semana do Bebê Quilombola em Bequimão foi gerada para tratar da primeira infância, e a gente já vem cuidando desde 2013, para que as crianças tenham saúde digna, estejam na escola e pratiquem esporte. Os indicadores melhoram a cada ano e pretendemos avançar muito mais. A meta do prefeito Zé Martins é melhorar a qualidade de vida da primeira infância, com saúde, educação, saneamento básico e esporte para todos os moradores”, destacou a secretária.![](https://tribunadebequimao.files.wordpress.com/2017/12/3e073381-e7f5-40a0-bfc5-44fd3cc6c4ad.jpg?w=593&h=445)
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O secretário municipal de Educação, Aristides França, destacou a importância da parceria entre as duas pastas. “O mais importante é o resgate da palavra cuidar, que é uma ação da família, já que a escola tem como função social o ensinar; e a família cuida e educa. A Semana do Bebê Quilombola vem realmente ratificar isso na consciência e na prática, cuidando das crianças, dos jovens e adolescentes, com a escola ampliando aquilo que já vem da família”, afirmou o gestor em educação.![](https://tribunadebequimao.files.wordpress.com/2017/11/81637dce-ae77-43c8-bae2-1d0b6f265a40.jpg?w=593&h=396)
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Para o líder quilombola Francisco Carlos Macedo Souza (Pinininho) , da comunidade Conceição, a mudança é visível aos olhos de todos. “Um exemplo da melhoria foi a diminuição da mortalidade infantil, porque as mães quilombolas começaram a se conscientizar da importância do pré-natal, como cuidar das crianças após o nascimento, assim como instruir a criança sobre a educação familiar e os hábitos diários na sociedade. As comunidades quilombolas de Bequimão passaram a ter uma atenção especial e Conceição não é diferente. No futebol, nossa comunidade foi campeã municipal e representou Bequimão na Copa Estadual Quilombolas”, reconheceu.![](https://tribunadebequimao.files.wordpress.com/2017/11/ad212c7b-ea44-4611-b671-e18627b7bbc2.jpg?w=593&h=396)
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Na avaliação da representante da Fundação Josué Montello, Gisele Padilha, o evento mostra seus resultados ao se observar a evolução dos indicadores sociais. “Para nós, é muito importante, porque estamos trabalhando o desenvolvimento da criança de zero a 6 anos dentro do quilombo, por que há uma diferença entre a criança quilombola e a criança rural. A Fundação Josué Montello acredita e por isso a parceria está dando certo, já que estamos na 5ª edição. Durante a semana, trabalhamos o desenvolvimento da criança a partir da saúde, educação, da importância do pai e da mãe, a partir do brincar, que desenvolve a identidade da criança”, frisou.![](https://tribunadebequimao.files.wordpress.com/2017/11/4625bcb6-44a5-43c7-b72f-5416367a6060.jpg?w=593&h=396)
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Para o diretor superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins, a 5ª Semana do Bebê Quilombola mostra o compromisso do prefeito Zé Martins com as crianças e comunidades remanescentes. “A Semana do Bebê Quilombola só acontece no Maranhão, no município de Bequimão e, no Brasil, só aqui no Maranhão. Esse é um projeto vencedor e diferenciado, que a gente só tem a agradecer à Prefeitura de Bequimão, na pessoa do prefeito Zé Martins, à Fundação Josué Montello, que tem apoiado essa ação, às secretarias municipais e ao Governo do Estado pela parceria. Agora o Sebrae se coloca a disposição do município para ser mais um parceiro nesse projeto vencedor e de justiça social, pela disseminação da cultura empreendedora para as comunidades quilombolas de Bequimão”, disse o superintendente.![](https://tribunadebequimao.files.wordpress.com/2017/11/3be865d5-6443-4f7d-aed8-e39d500a2038.jpg?w=593&h=396)
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Para o professor Bruno Luciano de Oliveira, da Universidade Federal do Maranhão, campus Pinheiro, o projeto precisa ser estendido por muitos anos e ampliado. “Reunimos um grupo de pesquisadores de outros institutos com interesse sobre a temática para contribuir durante os cinco dias, podendo estruturar uma parceria entre prefeitura e UFMA, para que possamos aprimorar o projeto nos próximos anos”, disse.![](https://tribunadebequimao.files.wordpress.com/2017/11/8e14ec20-b8e9-4423-932b-29ce31ead608.jpg?w=593&h=396)
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A representante da secretaria estadual de Igualdade Racial, Iracema de Jesus, destacou a importância da ação. “O município de Bequimão está de parabéns por essa iniciativa, já que é lei e tem sido bem executada pelo prefeito, através do cuidado especial com a criança quilombola e serve de exemplo para outros municípios. Para o Governo do Estado, é muito bom, por poder participar e fortalecer ainda mais o evento”, disse.![](https://tribunadebequimao.files.wordpress.com/2017/11/69de65c9-6837-4458-a64c-3b0ebb677dd1.jpg?w=593&h=423)
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O prefeito Zé Martins destacou as parcerias e pontuou avanços que o município de Bequimão tem mostrado ao longo de seus quase cinco anos de gestão. “Os indicadores mostram a valorização das comunidades quilombolas e a importância não só para o Bequimão, mas para o estado e principalmente para o Brasil. O que nos motiva a realizar esta quinta Semana do Bebê Quilombola é que temos avanços significativos quanto à educação e saúde, o que nos coloca bem nos 13 indicadores que estão sendo acompanhados. Nosso trabalho é um planejamento para ser ser continuado pelos futuros gestores”, destacou
SEMANA DO BEBÊ QUILOMBOLA É LEI
A Semana do Bebê Quilombola em Bequimão foi criada pelo prefeito Zé Martins (PMDB), por meio da Lei Nº 09/2013, que tem como estratégia a mobilização social com vistas a contribuir com a proteção, cuidados e o desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos, a chamada primeira infância, nas comunidades remanescentes de quilombo do município.
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