Vigilantes que trabalham em escolas da rede estadual de ensino nos municípios de Imperatriz, Açailândia e Balsas decidiram entrar em greve por conta do atraso no pagamento dos salários e do vale-alimentação.
Os 200 vigilantes que atuam em escolas dos três municípios, alegam que estão há dois meses sem receber os salários. De acordo com os trabalhadores, a empresa Etapa, uma terceirizada que presta serviços de vigilância para o Estado, alega que não está recebendo os repasses de verba do governo estadual.
Vigilantes que prestam serviços em escolas de três municípios estaduais entram em greve. — Foto: Reprodução/TV Mirante
Os trabalhadores alegam que esta é a segunda vez em dois anos, que eles ficam se receber. De acordo com o Sindicato dos Vigilantes, todas as tentativas de negociação estão sendo frustradas.
“Não é responsabilidade direta do estado, mas pela incidência de atraso acaba sendo. Porque não tem empresa que suporte durante o ano receber algumas vezes. A empresa diz que não recebe do estado, o estado diz, invocando a Lei de Licitações e Contratos Públicos, alega que vai ficar três meses sem pagar. E o risco do empreendimento acaba sendo do empregado. Então fica um jogando para o outro e o trabalhador nessa situação”, disse Jonas Rodrigues, presidente do Sindicato dos Vigilantes.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que notificou a empresa Etapa, pois os salários de funcionários terceirizados que prestam serviços ao órgão não podem ficar atrasados e os serviços prestados não podem ser prejudicados.
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