“Vendeu dossiê pra Eliziane por 20 mil, recebeu e vendeu de novo pro Imirante publicar… Ofereceu 30 mil pra ex-mulher de Inacio [marido de Eliziane] gravar vídeo para o Imirante e tentou negociar por 50 mil com o Imirante, faturando 20 mil em cima”. D’Eça contra Linhares.
A Polícia Civil do Maranhão deve investigar uma denúncia de extorsão possivelmente praticada durante o período de campanha eleitoral contra a Senadora eleita Eliziane Gama (PPS). O fato veio a publico na noite deste domingo (14) durante uma discussão de grupo de WhatsApp no qual participam profissionais jornalistas de todo o Maranhão.
Tudo começou por volta das 20h após um desentendimento numa discussão sobre esquerda e direita na política brasileira entre o jornalista e blogueiro Marco Aurélio D’Eça e outro colega com a mesma ‘patente’, José Linhares Jr.
“Sarará”, como é conhecido Marco, taxou Linhares de “reles fascista agressivo e vilipendiador de honra alheia”. A resposta de “belisca lua” veio em seguida: “você é apenas um picareta”.
D’Eça, então, desabafou e de forma categórica, disparou: “Linhares, picareta é você, que vendeu dossiê pra Eliziane [então candidata ao Senado] por 20 mil, recebeu e vendeu de novo pro Imirante [portal de notícia] publicar… E duvido você me desafiar a provar…. Picareta é você, que ofereceu 30 mil pra ex-mulher de Inacio [marido de Eliziane] gravar vídeo pro Imirante e tentou negociar por 50 mil com o Imirante, faturando 20 mil em cima. Você é ladrão, Linhares.. eu não. E se quiser me interpelar faça isso, que eu faço questão de provar. Você é ladrão. Você é picareta. Eu não!!! Ladrão!!! Quer que eu prove?!?”, desafiou Marco.
As acusações de Aurélio D’Eça contra o colega jornalista são gravíssimas! O portal do qual se refere o ex-editor de política do jornal O Estado do Maranhão, é o mesmo que hospeda o matutino pertencente à família Sarney.
Foi exatamente o portal Imirante que publicou diversas matérias contra Inácio Melo, marido da senadora eleita Eliziane Gama (PPS), isso, no ápice da disputa eleitoral para o Senado Federal na qual concorria também o candidato Sarney Filho, um dos donos do veículo de comunicação.
De fato o que parecia ser uma espécie de dossiê contra Inácio Melo, veio à tona em diversos posts no portal de notícia da família Sarney (AQUI, AQUI e AQUI), apesar que não influenciou decisivamente no resultado das urnas.
– Continuação da discussão
Por sua vez, Linhares, negou as acusações e sustentou que irá interpelar judicialmente o colega de profissão. “Quem saiu da Mirante pela porta do fundo não foi eu, Marco. Foi você! Quem é acusado de fazer jogo duplo nessas eleições não sou eu, é você. Meus empregadores podem dar testemunhando profissional que eu eu sou. Todos eles. Quem tem fama de picareta não sou eu. Você tem liberdade para fazer essas acusações. A vida é assim e a liberdade de expressão na boca de picaretas como você é um problema da democracia. Eu vou te processar e em poucos meses a verdade vira a tona. Eu seguirei sendo o Linhares que sou, você seguirá sendo um picareta que está tentando guarita nas hostes do governo.”, rebateu.
A discussão teve continuação com a resposta de Marco Aurélio D’Eça. “Saí pela porta da frente, Linhares, com o respeito e admiração dos meus patrões. Saí porque decidi sair e já era uma decisão tomada há tempos. E você mesmo sabe disso… Saí porque tenho outros projetos.. Você, não. Você é ladrão. Extorquiu 20 mil reais de Eliziane e tentou arrancar outros 20 numa negociação envolvendo uma ex-mulher do marido dela… Tenho orgulho de manter minha relação com O Estado [jornal impresso] e com toda a direção da Mirante… Mas você é ladrão, repito. E posso provar… Minha relação com os dois senadores – que eu tenho orgulho de ter ajudado a eleger – sempre foi de conhecimento público. Agora, você é ladrão. Você roubou 20 mil de Elizane e tentou roubar maia 20 mil.. E eu provo se você quiser”, desafiou.
Resta saber agora – no desenrolar das investigações da Polícia -, o mais importante: Se o que revelou D’Eça é de fato verdade. Que venham as provas…
– Abaixo os ‘prints’ da acalorada discussão – acusação – que deve parar na Polícia e consequentemente na Justiça:
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