“Existia uma área da empresa que trabalha na parte de vantagens indevidas. Uma área chamada ‘controladoria’, onde doações a partidos até de forma oficial saiam”
Agenor Medeiros afirmou que OAS mantinha “Setor de Propinas”
Em seu depoimento ao juiz federal Sergio Moro ontem, quinta-feira (4), o ex-executivo da OAS Agenor Franklin Medeiros revelou ao magistrado que a empreiteira baiana, tal qual a conterrânea Odebrecht, mantinha um setor especializado na OPERAÇÃO DE PROPINAS pagas a agentes públicos e campanhas políticas. Responsável pela área de petróleo da empresa, Medeiros falou a Moro na condição de réu na ação penal.
“Existe uma área na empresa, que era justamente a área que trabalha nessa parte de vantagens indevidas, uma área chamada controladoria, onde doações a partidos, até de forma oficial, saíam do presidente, iam para o diretor financeiro e para o diretor dessa área. Nessa época da RNEST [refinaria Abreu e Lima], com PT e PSB, o gerente dessa área era Mateus Coutinho. Ele se reportava ao diretor financeiro, Sérgio Pinheiro, que se reportava ao presidente da empresa”, explicou o ex-executivo.
“Existia uma área da empresa que trabalha na parte de vantagens indevidas. Uma área chamada ‘controladoria’, onde doações a partidos até de forma oficial saiam”, afirmou.
Agenor Medeiros, da OAS, relatou que a empreiteira teria pago vantagens indevidas a partidos e políticos de diversos partidos.
Doação ao Governador do Maranhão
No Maranhão, a empreiteira baiana financiou de forma oficial, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, a campanha do então candidato ao governo do estado, Flávio Dino (PC do B), os repasses feitos pela OAS foram da ordem de R$ 1.150.000,00(Um Milhão e Cento e Cinquenta Mil Reais), para o candidato gastar na campanha de 2014.
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