Muitas coisas importantes ainda estão
por acontecer nestes cinco meses que antecedem a eleição de outubro próximo.
Gostaria de comentar hoje sobre três delas. Coisas como uma importante e
necessária reforma política que deve ser implementada logo. É lógico que isso
deve acontecer em comum acordo com a governadora, com o candidato a governador
e principalmente com os políticos.
Nesse ponto é necessário dizer que
não adianta falarmos agora dos erros cometidos até aqui, eles são importantes
principalmente para que nos lembremos que não podemos repeti-los e que devemos
remediá-los de forma eficiente, eficaz e efetiva.
É in-dis-pen-sá-vel
que a governadora Roseana deseje fazer isso. Que ela se disponha a realizar
ações que possam aproximar o governo dos partidos e estes da população. É
indispensável que os políticos entendam que eles são importantes, mas que eles
não podem acarretar dificuldades neste momento, devem ser a solução, na melhor
concepção da palavra.
Nesse intuito, partidos que não
tiverem guarida na chapa de Dino podem ser guinados ao governo.
Imagine a decepção do PDT se não
indicar o vice? Ou do PSDB? Como fica a Eliziane se não figurar na composição?
Até mesmo partidos da nossa base precisam se sentir mais motivados.
Motivação é o que parece ter mudado
nesse quadro atual. Há um clima de entusiasmo que pode e deve contagiar a todos
que pretendem fazer uma renovação verdadeira em nosso grupo e em nosso Estado.
É nessa hora que o governo pode ampliar
a base de apoio ao seus candidatos majoritários.
Ações como estas podem ser realizadas
desde logo nas seguintes secretarias, principalmente por algumas delas estarem
sendo ocupadas interinamente: Educação, Cidades, Infraestrutura, Segurança,
Assuntos Políticos, Gestão e Previdência, Trabalho, Assuntos Estratégicos,
Programas Especiais, Representação Institucional, Juventude, e Políticas
Públicas.
Outra importante ação que deverá ser
realizada é a formação da chapa majoritária. Existem pelo menos três cenários
que devem ser analisados e considerados.
Cenário 1. Governador: do PMDB (Lobão
Filho); vice: do PT (Zé Carlos, Helena, Monteiro ou ?); senador: do PMDB (Luís
Fernando, Gastão ou Arnaldo); primeiro suplente: do PMDB (João Abreu); segundo
suplente: do PMDB ou do PTB (?).
Esse é o cenário que está previsto
inicialmente, mas que pode ser mudado, principalmente porque o PT vislumbra a
possibilidade de trocar o cargo de vice pelo de primeiro suplente de senador,
como veremos no exemplo abaixo.
Cenário 2. Governador: do PMDB (Lobão
Filho); vice: do PMDB (João Abreu); senador: do PMDB (Luís Fernando, Gastão ou
Arnaldo Melo); primeiro suplente: do PT (Zé Carlos, Helena, Monteiro ou ?);
segundo suplente: do PMDB ou do PTB (?).
Nessa opção o PT, caso efetive-se a
troca da vice pela primeira suplência de senador, poderá acabar tendo um
senador a mais no Congresso. Se o candidato ao Senado for alguém que possa ser
guinado a uma secretaria de estado ou a um ministério, o caminho fica livre
para a realização desse intento.
Cenário 3. Governador: do PMDB (Lobão
Filho); vice: do PDT, do PPS ou do PSDB (?); senador: do PMDB (Luís Fernando,
Gastão ou Arnaldo); primeiro suplente: do PT (Zé Carlos, Helena, Monteiro ou
?); segundo suplente: do PDT ou do PPS, ou do PSDB (?).
Nessa hipótese se sacrificaria mais
uma vez o excelente quadro João Abreu, em nome de uma melhor possibilidade de
vitória. Infelizmente, mas é do jogo!
No caso de um acordo com o PPS de
Eliziane, pode ser feito um acordo que envolva também a eleição de prefeito de
São Luís em 2016, já que ela precisa de apoio e nós precisamos de um bom
candidato.
Aquilo que parece pequeno ou pouco
importante acaba se notabilizando como as melhores soluções. Só precisa ser
cogitado e conversado. A conversa é a base de toda boa decisão, seja na
política ou em qualquer outro setor da vida.
Boas coligações podem viabilizar as
candidaturas de deputados federais e estaduais, fazendo com que estes se sintam
mais à vontade de coligar-se a um grupo onde suas chances de eleição sejam
maiores, logo este é um outro bom atrativo.
Vejamos algumas das possíveis
coligações para deputado federal:
Governo 1: PMDB / PV / PRB / PTB / PRP / PEN / PSD/ ??? (6);
Governo 2: PT / PSL / PR / PSC / PDT
ou PPS ou PSDB / ??? (5);
Governo 3: PT do B / PTN / PRTB / PMN
/ PHS / DEM / PSDC / ??? (2);
Oposição 1: PC do B / PSB / PP / SD /
PTC / PROS / ??? (5);
Oposição 2: PSOL / PCB / PSTU / ???
(0);
Não vou fazer nenhuma análise sobre
as possíveis coligações para deputado estadual, pois elas carecem de estudos
muito pontuais e minuciosos que podem ser decisivos nestas opções.
Já disse várias vezes que os
ensinamentos do grande filósofo do futebol Neném Prancha são maravilhosamente
bem aproveitáveis na política: quem pede, recebe, quem se desloca tem preferência.
Significa dizer que quem não pede não recebe, quem não conversa não amplia seus
apoios. Quem não se movimenta, não é visto e quem não é visto não é lembrado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário