Agora, mais do nunca, a ex-governadora Roseana Sarney estará na obrigação de sair candidata à sucessão de Flávio Dino. Será a única forma de contribuir para eleger o irmão, Sarney Filho, senador da República em 2018. Mas terá que entrar com a convicção de que pode sair vitoriosa em razão dos desgastes que seu adversário enfrenta, da decepção que é, e dos esgotos que irão jorrar escândalos nos próximos dias e meses.
Roseana Sarney tem grupo, mas não tem a máquina. Se o presidente Michel Temer não se sustentar no cargo, as coisas se complicam, mas nada se tornará impossível. As mais recentes pesquisas a que o Blog do Luis Cardoso teve acesso apontam empate técnico ou ela levando uma ligeira vantagem na disputa contra Flávio Dino.
A eleição de 2018 não será definida no primeiro turno, como a de 2014 quando o eleitor maranhense assimilou Flávio Dino como a esperança de dias melhores no presente e futuro garantido. Teremos, com certeza, dois turnos.E quem sabe…
Roseana Sarney pode repetir 2006, quando foi candidata ao governo, perdeu para Jackson Lago, mas elegeu o seu candidato ao Senado, Epitácio Cafeteira. E olha que o cenário era favorável a João Castelo, que tinha o apoio do governador e do prefeito da capital.
Sem contar que Zé Reinaldo era um governador municipalista, ajudava os prefeitos e deputados, priorizando sempre os políticos. Ainda assim, a ex-governadora elegeu seu senador.
Então, as chances de eleger Sarney Filho senador da República são amplas, sim. Ainda mais que todos os adversários dele estão mais sujos do que pau de galinheiro.
Zequinha, como é mais conhecido, é um candidato leve. Começou aos 21 anos como deputado estadual e de lá pra cá nunca perdeu uma eleição. Que ele aproveite o Meio Ambiente e olhe um pouco para o Maranhão.
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