quarta-feira, 21 de junho de 2017

Prefeito de Pinheiro incita violência em flagrante atentado à liberdade de imprensa

Em entrevista a um pool de emissoras de rádio e TV na tarde desta terça-feira (20), o prefeito de Pinheiro Luciano Genésio (PP/MA) mostrou o tamanho de seu desequilíbrio e falta de preparo.
A pretexto de esclarecer denúncias envolvendo sua gestão e familiares, trazidas a público pelo Sistema Pericumã em matéria veiculada semana passada (reveja aqui), sem nenhum receio o prefeito incita, de forma velada, atos de violência contra a emissora, em flagrante atentado à liberdade de imprensa.
Na entrevista, Genésio afirma ter recebido “várias mensagens” de pessoas se oferecendo para fazer o serviço sujo – incendiar a sede do Sistema Pericumã. E prossegue sugerindo que em outras ocasiões teria se manifestado contrário à ideia, mas que desta feita não o faria, lavando as mãos no melhor estilo Pilatos, deixando implícito que bastaria um sinal de comando para a concretização do ilícito.
Com poucos esclarecimentos a oferecer sobre denúncia do Sistema Pericumã que aborda o envolvimento do sogro, o médico e vice-prefeito de Chapadinha, Talvane Hortegal e do cunhado Kaio Hortegal em suposto esquema de lavagem de dinheiro no Hospital Macrorregional (reveja aqui), o prefeito também se eximiu da reponsabilidade pelo caos no SAMU de Pinheiro, recentemente exposto em redes sociais e na imprensa da capital (reveja aqui), culpando a equipe de plantão, a quem classificou como “imatura”.
Esses fatos explicam a reação do prefeito e o objetivo claro é intimidar a imprensa e frear as denúncias sobre irregularidades na gestão do pedessista que tem chegado quase que diariamente ao conhecimento popular por meio dos veículos de comunicação.
Em se tratando do assunto, vale lembrar o histórico de um dos braços fortes do prefeito, o vereador Lucas do Beiradão (PSDB), recentemente responsabilizado pela Justiça por envolvimento no incêndio do Matadouro Público de Pinheiro (reveja aqui), em 2016.
O caso está sendo levado ao conhecimento de autoridades, às instâncias judiciais competentes e às entidades do setor para as providências cabíveis.

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