Pacientes com hanseníase na cidade de Pinheiro na Baixada Maranhese, têm sofrido com a falta de um medicamento essencial para o tratamento da doença, que é fornecido ao estado pelo Ministério da Saúde em parceria coma prefeitura municipal.
A hanseníase caracteriza-se como uma doença dermatoneurológica crônica infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae que atinge pele e nervos periféricos causando processos inflamatórios agudos, levando a incapacidade física até morte, se não diagnosticada inicialmente.
O uso de talidomida no tratamento, possibilita a diminuição das dores causadas pelos eritemas nodosos. Este medicamento é considerado de primeira escolha para o tratamento dos casos mais graves da doença, apesar deste ter vários efeitos adversos graves, dentre eles a teratogenicidade, sendo proibida a sua venda comercial.
Há 4 meses, pacientes da cidade de Pinheiro, estão sem o remédio em muitos casos a doença começa se agravar. Para os familiares, a situação se torna desesperadora. O município é responsável pela distribuição do remédio ao pacientes e até o momento não deu nenhuma previsão de quando a situação irá se regularizar.
Além da falta de medicamento, os pacientes reclama da falta de especialista. Segundo relato de um paciente ao blog, o único médico que atendia no CEMP, o Dr. Luciano, foi tirado pelo gestor. O apelo fica ao novo Secretário de Saúde do Município, Fred Lobato, para que resolva o mais breve possível o impasse.
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