sexta-feira, 10 de junho de 2016

Prefeito diz que governador Flávio Dino é desumano ao perseguir população por questões políticas

O prefeito de Bequimão, Zé Martins (PMDB), desmascarou o vereador Elanderson Pereira (PCdoB), que insiste em espalhar boatos que o Governo do Maranhão está fazendo repasse de recursos para manutenção do Hospital Lídia Martins. O vereador, que tenta se projetar a qualquer custo como candidato a prefeito, vem repetindo essa mentira. Fez isso em discurso na Câmara Municipal de Bequimão e em seus canais de comunicação.

Durante a audiência pública sobre Segurança Pública, realizada nesta quinta-feira (09), Zé Martins desmentiu o vereador e reafirmou que Bequimão não tem recebido verba estadual para a saúde. “O dinheiro que o Estado deve ao município são 11 meses. Aproximadamente, R$ 1.100.000,00 (um milhão e cem mil reais). Isso é desumano! Isso é desumano com uma comunidade como é Bequimão!”, denunciou o prefeito que foi aplaudido pelo público presente como mostra o vídeo a seguir.


O prefeito contou que, constantemente, tenta uma reunião com o atual secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo de Oliveira Lula, mas sem sucesso. “Depois que ele entrou, já tentei falar com ele e não consigo. Falei com uma doutora chamada Cláudia. Ele ligou para Abdon e disse: ‘eu não estou, mas diz para Martins procurar Cláudia que ela me dá um retorno’. Há mais de 15 dias e nem retorno ela deu”, ressaltou.
Com essa situação, a Prefeitura Municipal de Bequimão tem utilizado recursos próprios para continuar garantindo a prestação de serviço de qualidade em saúde. “Eu sou um credor do Governo do Estado. Isso não se pode. A ordem se inverteu. Eu que ajudo o Governo do Estado, quando o Governo do Estado que deveria ajudar Bequimão. O que é isso? Pelo amor de Deus!”, desabafou Zé Martins.
Ele ainda denunciou a falta de ajuda do Governo do Estado ao transporte escolar. “Aqui tem mais de mil alunos do Governo do Estado e eu não recebo um centavo sequer”, frisou. A Farmácia Básica do estado, instalada em Bequimão, também estava sem receber medicamentos há 8 meses. Mais uma vez, a Prefeitura precisou suprir aquilo que era obrigação do governo estadual.

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