Através do
nosso amigo Carlos Salcher fiquei sabendo que o B. B. completa neste ano de
2014, cinqüenta anos de bons serviços prestados á comunidade Pinheirense.
A instalação
de uma Agencia do Banco do Brasil em nossa cidade, foi um acontecimento de
grande relevância social e econômica para o Município.
Socialmente, a
cidade ascendeu devido a fixação da residência de pessoas de varias partes do
Brasil, funcionários do Banco, que tão logo chegavam, passavam a integrar a
nossa sociedade com o status de Bancários do Banco do Brasil, de muito
prestigio na na época, igualando-se ao mesmo tempo ao nosso viver interiorano.
Os nomes de
Wilson, Luciano, Carlos Salcher, Eliude, Arnaldo, foram os primeiros a serem
gravados entre nós. Carneiro e Lima, que também fazem parte do começo de tudo,
tornaram-se pinheirenses e casando-se com moças da terra. Muitas outras que
mais tarde vieram e eram solteiras uniram-se as nossas conterrâneas.
Obedecendo a
política de mobilidade funcionários do B.B. outras vieram alguns se foram e
houve ate quem ficasse, como é o caso do Sr. Walney que permanece ate hoje
entre nós.
Quando Abriram
Concurso depois da instalação da nossa Agencia o talento Pinheirense se impôs e
muitas, muitos pinheirenses (homens e mulheres) passaram a fazer parte do
quadro de funcionários do Banco do Brasil. São tantos os pinheirenses que ate
esqueço os nomes, certo que alguns, em nome de todos. Marise e Elma filhas do
Sr. Dedeco Mendes, Elizabeto Soares, Jose Anastácio, Valdely, Maria Jose Diniz,
Cesar Soares, Gico, muitos outros que enriqueceram e enriquecem até hoje o
quadro funcional do Banco do Brasil não so aqui, mas espalhado pelo Brasil.
A organização
do clube da AABB foi outra parte de integração social entre funcionários do
Banco e a Sociedade pinheirense que para la se dirigia nos finais de semana participando
de festas dançantes, torneios esportivos, gincanas e outras atividades de
lazer.
No setor
econômico, não só o município de Pinheiro foi beneficiado como também toda
Região. A abertura de créditos, foi a Lola propulsora da circulação de dinheiro
por estas bandas, pois foi a partir daí que a nossa economia evoluiu criando oportunidades de ampliação
dos negócios no comercio, na lavoura na pecuária e em outras atividades .
Contava-se que
no homem do interior, a cinqüenta anos
atrás sendo bronco e tímido não sabia entrar em determinados locais e quando o
Banco Abriu um credito para compra de
burros (carroceiros, lavradores, comerciante do interior todos se beneficiaram)
o nosso homem do interior chegava desconfiado, amarrava o cabresto do cavalo do
cavalo nas argolas nas calçadas do
Banco, olhava a porta de vidro e recuava: depois de tirar o chapéu de palha da cabeça
ele abria a porta vagarosamente, botava
só a cabaça pra dentro do Banco e dizia do lado de fora do prédio .
--“ Hei
gente ! hei gerente! É aqui que tem
emprestes pra burro”
Os burros
serviam de meio de transportes para conduzir a produção do interior para a
sede.
Foi assim,
nesse estagio de atraso que o B.B. encontrou o nosso povo e hoje, cinqüenta
anos depois, o homem do interior estaciona seu carro em frente ao Banco do
Brasil , vai ao caixa eletrônico, saca seu dinheiro e sai pelo comercio fazendo
compras, injetado sangue (dinheiro) na nossa economia, fazendo circular o
capital dentro do nosso Município .Isso é o progresso. Isso é desenvolvimento.
Isso é o Banco do Brasil contribuindo para nos tornar cada vez mais cidadãos e
cidadãs consciente de nosso trabalho , da nossa força.
Para
reconhecer tantas beneficias e recordar momentos passados em companhia de
tantos amigos, e antigos funcionários, os atuais, as autoridades, o comercio a
industria, todos estarão reunidos em uma só festa, nesta cidade, em data a ser
marcada pela comissão organizadora (talvez no dia 3 de setembro) para comemorar
o Jubileu de Ouro do Banco do Brasil em nossa cidade, pois a festa é
nossa.
,
GRAÇA
LEITE
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