Prefeito Zé Martins participa de encontro de vereadores da Baixada para discutir a revisão do Pacto Federativ com deputados

A  Assembleia Legislativa reuniu nesta terça-feira (6) vereadores de 15 municípios da Baixada Maranhense na segunda etapa da Jornada de Integração Legislativa que tem discutido, por todo o Maranhão, a necessidade da reformulação do atual pacto federativo no Brasil. Conduziram os trabalhos, ao lado do presidente Arnaldo Melo (PMDB), os deputados Jota Pinto (PEN) e Hemetério Weba (PV).

Em Pinheiro, os deputados reuniram-se com os vereadores dos municípios de Alcântara, Bacuri, Bacurituba, Central do Maranhão, Pedro do Rosário, Palmeirândia, Santa Helena, Turiaçu e São Bento. Arnaldo Melo destacou aos vereadores a importância da aproximação dos legisladores com o objetivo de fortalecer estados e municípios.

Arnaldo Melo chamou atenção para a difícil situação financeira dos estados e municípios por conta da má distribuição dos recursos que não dão para atender às necessidades da população das localidades mais pobres. Segundo ele, a atual política de distribuição dos recursos, que fixa o percentual de 63% para a União, 23% para os estados e 14% para os municípios é um grande equívoco que exige uma repactuação urgente. 

Ele convocou os vereadores de Pinheiro a se unirem aos prefeitos de todo o país que vão sair em caravanas para Brasília, no período de 12 a 15 de maio, a fim de cobrar dos deputados federais e senadores a revisão do atual pacto federativo. “Isto é cidadania, isto é ser um parlamentar atuante”.

Arnaldo Melo afirmou que os municípios maranhenses precisam levar a toda sociedade, ao cidadão comum, que a Pátria está se mobilizando em torno de um novo acordo entre os entes federados para salvar os municípios e estados que estão em dificuldade financeira.

O prefeito Zé Martins de Bequimão foi o único prefeito da região presente no encontro dos vereadores com o presidente da Assembléia Arnaldo Melo e os deputados J. Pinto e Hemetério Weba, e disse que esse tipo é muito importante para os municípios pequenos, que são os mais penalizados na distribuição dos recursos em Brasilia.