terça-feira, 28 de outubro de 2014

Professores de Bequimão participam de formação continuada no IFMA

Professores da Unidade Integrada Domingos Bouéres e da Unidade Escolar Aniceto Cantanhede participaram, nesta terça-feira (21), de atividades de formação continuada no Instituto Federal do Maranhão (IFMA) – Campus Maracanã. Nessas duas escolas, o instituto mantém o projeto “Hortas Escolares como Salas de Aula ao Ar Livre”, por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e em parceria com a Prefeitura Municipal de Bequimão.
Desde o início deste ano, quando prefeito Zé Martins assinou o convênio e o IFMA foi contemplado no edital, já aconteceram diversas visitas da coordenação do projeto e dos alunos bolsistas a Bequimão. Nessa fase preparatória, está sendo levantada a maneira como será possível abordar conteúdos das diversas disciplinas nas hortas escolares.
Com a ida dos professores ao Campus Maracanã, eles tiveram a oportunidade de formação, assistindo palestras sobre educação do campo, violência na escola, gestão escolar (reuniões produtivas) e plano em ação (planejamento escolar). Essa programação faz parte da Semana de Educação, Ciência e Tecnologia e do Encontro de Cursos Superiores que a instituição realiza anualmente.
Hortas Escolares
Pelo projeto, as hortas escolares servirão como salas de aula ao ar livre. Os alunos podem, por exemplo, aprender Matemática ao calcularem a área dos canteiros; ou mesmo História, descobrindo a origem de cada espécie cultivada.
As atividades terão duração de quatro anos, envolvendo 20 bolsistas da Licenciatura em Ciências Agrárias, que trabalharão em parceria com os professores de Bequimão. A ideia é tornar as aulas mais dinâmicas e, com isso, conseguir melhorar indicadores educacionais dessas escolas.
Além de servir para as aulas, a produção das hortas escolares deverá ser utilizada na merenda escolar, melhorando ou desenvolvendo hábitos alimentares saudáveis entre os alunos. “Esse projeto é uma grande possibilidade de se fazer extensão verdadeira e continuada, porque tem um prazo largo de duração. Não é aquela coisa pontual, que cria expectativa e não tem acompanhamento. Aqui, tem início, meio e fim”, ressaltou o professor Elias Rodrigues, coordenador do projeto.

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