O doutor Oscar Galicia, que chefiou a equipe de estudos, afirmou que foram realizados mais de 90 testes em homens e mulheres com características agressivas. Os voluntários foram submetidos a testes de personalidade, questionários socioeconômicos e análises eletrofisiológicas. Os resultados mostraram que as mulheres são mais "proativas", enquanto os homens tendem a ser mais "reativos".
Quando a pessoa reage com alta atividade emotiva a um estímulo desagradável e não consegue controlar a exaltação, é classificada como agressor reativo. "Por outro lado, quando a resposta emocional é mais fraca, o sujeito se mostra mais calmo e planeja sua estratégia para expressar seu descontentamento, é designado como agressor proativo", explicou Galicia.
Enquanto 70% dos homens submetidos ao teste reagiam ao estímulo negativo com uma agressão física, apenas 10% das mulheres recorriam aos golpes. Segundo os especialistas mexicanos, isso ocorre porque a maioria delas prefere "isolar" quem foi motivo de irritação.
De acordo com Galicia, o objetivo do estudo foi "comprovar a existência de diferentes formas de funcionamento cerebral em cada tipo de agressor".
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