A
maioria da Turma acompanhou o voto divergente do ministro Edson Fachin pelo
provimento do recurso. Ele considerou que a viabilidade das investigações está
relacionada à existência ou não de vantagem indevida por meio de depósito na
conta da mulher do parlamentar. “Entendo que, em homenagem à investigação que
se faz e ao fato de que pode resultar infrutífera a investigação se não houver
esse procedimento também em relação à esposa do investigado, eu acolho o
agravo”, ressaltou o ministro.
Na
sessão de ontem,20, ficou vencido o relator. Ao votar desprovimento do agravo,
o ministro Marco Aurélio ressaltou que a mulher do parlamentar não está sendo
investigada e também observou que no pedido de quebra do sigilo bancário dela o
Ministério Público não apresentou qualquer justificativa específica.
Ele
avaliou ainda que a investigação está voltada unicamente à apuração de
conduta criminosa imputada ao deputado federal. “O vínculo matrimonial por si
só não enseja a medida: solidariedade para responder perante a justiça
criminal”, destacou ao lembrar que a mulher do parlamentar não foi
mencionada nas declarações do colaborador.
Em
tempo: mais cedo surgiu a informação de que, enquanto o deputado Beto
Mansur (PRB-SP) presidia a sessão na noite de segunda (19), Waldir estava
reunido com líderes para acertar a apresentação do substitutivo que anistiaria
o crime de caixa dois.
Com
informações do Gilberto Leda
Nenhum comentário:
Postar um comentário