As disputas eleitorais no município de São Bento, sempre foram muito
acirradas, sendo que em certas ocasiões já ultrapassaram os limites das
democráticas “brigas” políticas eleitoreiras. Neste ano, mais uma vez o
município pode protagonizar episódios nada agradáveis visando o pleito de 02 de
outubro.
Em São Bento, são três os principais candidatos que
disputam o cargo de prefeito: Carrinho Muniz (PSDB), Dino Penha (PV) e Luizinho
Barros (PC do B). Atualmente o cenário parece favorável para a reeleição de
Carrinho que tem recebido muitas adesões na cidade. Dino se apresenta com o
discurso do novo, por nunca ter sido testado, pois concorre pela primeira vez,
enquanto que o Luizinho, após ter exercido por oito anos o mandato de prefeito
(2005 a 2012), tenta retornar ao cargo.
O fato
que tem preocupado a população é que surgiram boatos na pequena cidade de São
Bento que Luizinho Barros, beirando o desespero em virtude da grande rejeição
que está enfrentando dos moradores, nas visitações dos bairros e povoados,
confidenciou a aliados que para reverter o quadro atual e ganhar a eleição de
02 de outubro, precisa produzindo um cadáver, de forma que cause grande
repercussão, forte comoção popular e seja prejudicial ao seu principal
adversário.
Essa
especulação fez a população relembrar o caso do ex-presidente da Colônia de
Pescadores de São Bento, José Carlos Aroucha que há exatos 13 anos, em 07 de
setembro de 2003, foi brutalmente assassinado, ocasião em que o próprio
Luizinho Barros foi apontado como o principal suspeito de ter sido o mandante
do crime. Após várias reviravoltas no caso, até hoje não esclarecido, no ano
seguinte, em 2004, Barros que usou o episódio para se vitimar, foi eleito
prefeito de São Bento pela primeira vez.
Diante
dos acontecimentos das ultimas eleições no município é possível que o poder
judiciário tenha requerido reforço policial, inclusive solicitando apoio da
Polícia Federal para o dia 02 de outubro. Mesmo assim, a história comprova que
tem gente capaz de tudo para chegar ao poder e São Bento pode mais uma vez
virar notícia policial em virtude das disputas eleitorais.
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