O deputado Toca Serra (PTC) utilizou a tribuna, durante a sessão plenária desta terça-feira (13), para criticar a ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma operação realizada no terminal de ferryboat da Ponta da Espera, em São Luís, na madrugada da última sexta-feira (9), que acabou resultando na prisão do prefeito do município de Pedro do Rosário e também irmão do parlamentar, José Irlan Sousa Serra.
Segundo Toca Serra, os policiais agiram com truculência com o prefeito após encontrarem um revólver calibre 38 dentro do veículo em que o gestor se encontrava juntamente com outras cinco pessoas. De acordo com o parlamentar, desde o início da abordagem os agentes da PRF agiram com truculência e força desproporcional.
“Esse fato requer uma profunda reflexão. Por que os agentes agiram desta forma? A quem interessava? Pois o prefeito, ao ser abordado, em nenhum momento reagiu à abordagem”, indagou.
O deputado também destacou que o veículo era alugado e que a arma de fogo encontrada em seu interior pertencia a um dos passageiros e não ao prefeito de Pedro do Rosário. Toca Serra afirmou ainda que o prefeito Irlan Serra tentou argumentar com os policiais, explicando que a arma não lhe pertencia, momento em que foi agredido e humilhado. “Quem de nós, senhores deputados, em sã consciência aceita uma injustiça calado?”, questionou o parlamentar.
Toca Serra garantiu que serão tomadas todas as medidas legais e cabíveis para responsabilizar os envolvidos. O parlamentar também afirmou que há um vídeo feito pela esposa de Irlan Serra, que também se encontrava no carro, onde a primeira-dama é impedida por um policial de filmar o acontecido.
“Nenhum dos outros passageiros foi agredido, por que só o prefeito foi agredido? Então, vamos descobrir, vamos pegar esse vídeo, mostrar e provar perante a lei que os verdadeiros mandantes serão punidos”, finalizou.
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