A administração da cidade de Guimarães, localizada no Litoral Maranhense, está no centro de um polêmico contrato milionário com o Instituto Viver, atualmente sob investigação.
O acordo, no valor de R$ 9.149.208,99, foi firmado através da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, utilizando recursos do Fundo Municipal de Saúde. Contudo, a gestão do prefeito Magno enfrenta sérias denúncias de possíveis práticas de favorecimento e lesão ao erário público.
Investigação do Instituto Viver
O Instituto Viver, com sede em São Luís, tornou-se alvo de investigação por parte do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO/MA).
A investigação foi iniciada após uma denúncia protocolada em 8 de agosto de 2025 pelo radialista Thiago Barros de Andrade. O documento aponta indícios de irregularidades em contratos públicos em vários municípios maranhenses, inclusive Guimarães.
Indícios de Irregularidades
A denúncia destaca que os registros da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) não demonstram vínculos formais de trabalho associados ao Instituto. Isso levanta dúvidas significativas sobre a execução dos contratos. Além disso, entre 2020 e 2024, período que abrange anos eleitorais, os valores contratados pelo Instituto Viver teriam dobrado, ultrapassando a marca de R$ 400 milhões. Tal cifra é considerada excessivamente alta, especialmente considerando a estrutura formalmente registrada da entidade.
As revelações sobre o contrato em Guimarães e as investigações em curso sublinham a necessidade de maior transparência e responsabilidade na gestão de recursos públicos.
A situação também destaca a importância de mecanismos de supervisão eficazes para prevenir e detectar práticas corruptas que possam prejudicar o desenvolvimento local e o bem-estar da população.

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