Quem percorre os corredores do Hospital Municipal Materno Infantil Nossa Senhora das Mercês, em Pinheiro, não ouve mais o habitual choro dos recém-nascidos, mas sim o choro desolado de mães e pais diante da morte de seus filhos.
Somente no primeiro semestre de 2011 foram contabilizadas 64 mortes na maternidade municipal de Pinheiro. Sendo que 40 dessas crianças tinham entre um mês a seis anos de vida, ainda foram constatados 24 óbitos fetais.
Os números são de um relatório de investigação de óbitos realizado pela Superintendência de Vigilância Sanitária do Maranhão que o Blog teve acesso. O curioso é que o relatório é de agosto de 2011 e de lá para cá absolutamente nada foi feito para mudar essa realidade e nenhuma providência mais forte foi tomada para evitar mais mortes.
O relatório aponta que 61% das mortes ocorridas são provenientes de falha no atendimento hospitalar e de infecções maternas, provavelmente contraídas na própria maternidade. Para se ter noção da gravidade do problema, nem mesmo o Alvará Sanitário o hospital tinha.
Por fim o relatório recomenda, com máxima urgência, o cumprimento das exigências num prazo de 60 dias para sanear as inúmeras irregularidades, mas até o momento o descaso permanece. O relatório também foi encaminhado para a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, mas infelizmente deve ter sido engavetado, pois nenhuma providência foi tomada pelo parlamento estadual.
O Blog também teve a informação que os hospitais da rede municipal de Pinheiro são administrados por uma Cooperativa de Profissionais de Saúde. A prefeitura desembolsa R$ 804 mil mensais e são “gastos” mais de R$ 19 milhões por ano para a execução de serviços de assistência médica e ambulatorial na rede de saúde pública municipal.
O mais intrigante é que a sede da tal cooperativa fica localizada em Eusébio, cidade do interior do Ceará, menor que o município de Pinheiro.
É com esse descaso na Saúde Pública que vai vivendo, quer dizer, morrendo a Princesa da Baixada Maranhense.
Somente no primeiro semestre de 2011 foram contabilizadas 64 mortes na maternidade municipal de Pinheiro. Sendo que 40 dessas crianças tinham entre um mês a seis anos de vida, ainda foram constatados 24 óbitos fetais.
Os números são de um relatório de investigação de óbitos realizado pela Superintendência de Vigilância Sanitária do Maranhão que o Blog teve acesso. O curioso é que o relatório é de agosto de 2011 e de lá para cá absolutamente nada foi feito para mudar essa realidade e nenhuma providência mais forte foi tomada para evitar mais mortes.
O relatório aponta que 61% das mortes ocorridas são provenientes de falha no atendimento hospitalar e de infecções maternas, provavelmente contraídas na própria maternidade. Para se ter noção da gravidade do problema, nem mesmo o Alvará Sanitário o hospital tinha.
Por fim o relatório recomenda, com máxima urgência, o cumprimento das exigências num prazo de 60 dias para sanear as inúmeras irregularidades, mas até o momento o descaso permanece. O relatório também foi encaminhado para a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, mas infelizmente deve ter sido engavetado, pois nenhuma providência foi tomada pelo parlamento estadual.
O Blog também teve a informação que os hospitais da rede municipal de Pinheiro são administrados por uma Cooperativa de Profissionais de Saúde. A prefeitura desembolsa R$ 804 mil mensais e são “gastos” mais de R$ 19 milhões por ano para a execução de serviços de assistência médica e ambulatorial na rede de saúde pública municipal.
O mais intrigante é que a sede da tal cooperativa fica localizada em Eusébio, cidade do interior do Ceará, menor que o município de Pinheiro.
É com esse descaso na Saúde Pública que vai vivendo, quer dizer, morrendo a Princesa da Baixada Maranhense.
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