A eleição está pegando fogo no interior desde o ano passado. Em municípios pequenos, como Bequimão, o passatempo principal dos moradores é saber quem serão os candidatos a prefeito.
Na cidade da Baixada Maranhense, a situação complicou para o “balaio” Antonio Diniz (PDT). Ele se elegeu com o apoio do hoje superintendente do Incra no Maranhão, Zé Inácio (PT), e os ex-prefeitos José Luiz Bernal (PCdoB) e Leonardo Cantanhede, pai do atual vice-prefeito César Cantanhede (ambos do PTC).
Acontece que Diniz nunca deu “asa” aos aliados na administração. Leonardo é o secretário de Sáude e Bernal de Agricultura. Ambos não apitam em nada nas pastas. Quem manda mesmo é o prefeito.
Há duas semanas o grupo se reuniu em São Luís com o próprio Antonio Diniz e avisou: o candidato do grupo será o vice-prefeito. O pedetista deixou a reunião fumaçando. A tendência é que ele demita os aliados da prefeitura, o que aumentará o racha.
Do encontro participou também o presidente do PPS municipal, jornalista Robson Paz, irmão do vereador Fredson Paz (PDT). Antonio Diniz já articula com o dirigente estadual e um dos financiadores de sua campanha, Othelino Neto, a defenestração do comunicador do comando da legenda em Bequimão.
Com a ameaça de retaliação do prefeito, os “dissidentes” se aproximam do governo Roseana Sarney (PMDB) numa articulação comandada por Zé Inácio, aliado do vice-governador Washington Luiz Oliveira (PT).
Enquanto isso, na outra ponta da Baía de Cumã, está o peemedebista Zé Martins, filho do ex-prefeito José Martins. Ele só está esperando o rio Itapetininga pegar fogo para comer o “traíra” Antonio Diniz frito.
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