quinta-feira, 8 de julho de 2010

Pastor abusou meninas para atender ao pedido de ''anjo'', diz delegada



O “anúncio” de que o Espírito Santo precisaria de cinco mulheres para dar a luz a seus filhos foi o que motivou o pastor José Pedro Santos, de 60 anos, a abusar sexualmente de pelo menos cinco garotas na cidade de Pinheiro. Das cinco vítimas do pastor, que são todas menores de idade, duas estão grávidas. A menina de 14 anos estaria no quarto mês de gestação, enquanto a de 15 anos estaria no oitavo.
No entanto, em depoimento à polícia após ser preso, o pastor negou que tenha abusado das meninas. Segundo ele, as duas garotas que estão grávidas receberam um verdadeiro “milagre”.
Em entrevista a delegada da regional de Pinheiro, Laura Amélia Barbosa, explicou como funcionava este “milagre”. Segundo a delegada, o pastor dizia que, certo dia, um anjo apareceu diante de seus olhos e o comunicou que o Espírito Santo estava em busca de mulheres para conceber os "salvadores do mundo".
E a história do pastor vai mais além. Após crescerem, estas cinco crianças se uniriam para destruir o “mundo dos pecadores” e construir um “novo mundo”. Tanto que, durante seu depoimento à polícia, José Pedro Santos garantiu que as meninas continuam virgens apesar de estarem grávidas.
- Ele disse que foi um anjo que apareceu para ele e anunciou que cinco meninas iriam engravidar. E esse anjo mostrou uma coroa de fogo com o rosto das meninas dizendo que elas iriam engravidar do Espírito Santo. E então ele atribuiu isso a um milagre. Ele acredita que as meninas são virgens e que tudo é um milagre de Deus. E essas crianças quando nascerem vão destruir o mundo dos pecadores e construir um novo – disse a delegada.
A delegada Laura Amélia Barbosa revelou, ainda, que já começou a ouvir as duas meninas que estão grávidas. Segundo ela, as garotas estão conscientes de que os filhos que esperam são frutos do Espírito Santo. Mesmo assim, as meninas confirmam que mantiveram relação sexual com o pastor. O pastor José Pedro Santos está na Delegacia Regional de Pinheiro. A delegada pediu prisão preventiva de 30 dias para ele

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