Na última quarta-feira, 25, a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento, administrada pelo prefeito Luizinho Barros, fechou uma cerâmica do seu principal opositor e líder nas pesquisas para prefeito no próximo ano, Dino Penha.
A decisão está sendo vista na cidade como perseguição política, visto que Dino é o principal opositor do prefeito. Há 15 dias, técnicos da Secretaria de Meio Ambiente foram visitar a cerâmica e pediram alguns documentos, informando que voltariam, sem notificar. Esta semana, eles voltaram novamente e o proprietário ainda estava levantado todos os documentos.
Com isso, eles interditaram a cerâmica e aplicaram uma multa de 800 mil reais a serem pagos pelo dono, Dino Penha. O motivo, segundo o documento de auto de infração, é que a empresa não tinha licença ambiental para operar com origem de madeira. Porém em São Bento existem diversas cerâmicas desse modelo e todas estão nesta mesma situação, segundo colheu o Blog do Jailson Mendes.
Além disso, nenhuma delas sofreram qualquer visita da Secretaria de Meio Ambiente e nem foram fechadas, o que reforça a tese de que trata-se de uma perseguição política. A empresa é a maior desse ramo em São Bento e emprega quase 100 pais de famílias diretamente, além disso comerciantes do ramo já reclamam, pois o valor do tijolo poderá aumentar.
Há informações também de que aliados do prefeito já estariam comentando que a cerâmica seria fechada antes mesmo das visitas da Secretaria de Meio Ambiente. Vídeos dos trabalhadores, encaminhados ao blog, mostram a situação que está sendo repudiada pela população da cidade.
Os trabalhadores reclamaram da interdição e reforçaram que é uma perseguição política do prefeito Luizinho Barros. “Isso é uma injustiça que prejudica todos nós que temos famílias e mais os outros que dependem da gente. Ao invés dele mandar dá emprego, ele faz é tirar”, disse um dos trabalhadores da cerâmica.
Outro lado
Antes da publicação desta matéria, o Blog do Jailson Mendes tentou conversar com o prefeito de São Bento, Luizinho Barros e alguns secretários municipais. Novamente, nenhum deles retornou ou responderam as indagações feitas pelo blog para comentar o caso.
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