Três prefeitos eleitos em outubro morreram: Jaury Gonzales (à esq.), Darci Sallet e Carlos Mangini - Reprodução/Instagram/@jauryerenato11/@darcisallet/@manginicabreuva
Três prefeitos eleitos em outubro morreram: Jaury Gonzales (à esq.), Darci Sallet e Carlos Mangini

3 prefeitos eleitos morreram antes da posse, 1 foi preso e mais 21 foram barrados pela Justiça

Levantamento exclusivo do g1 mapeou a situação dos eleitos em todos os 5.569 municípios brasileiros. Em Santa Quitéria (CE), o prefeito, que obteve a maioria dos votos em outubro, foi preso horas antes de assumir o novo mandato. Ao menos 25 candidatos a prefeito que saíram das urnas como mais votados em outubro de 2024 não tomaram posse neste 1º de janeiro de 2025.

Três deles – de Arroio dos Ratos (RS), Augusto Pestana (RS) e Cabreúva (SP) – morreram de causas naturais após as eleições. Nos três casos, os vice-prefeitos tomaram posse.

Em outras 22 cidades, os mais votados estavam, até o dia 1º de janeiro, impedidos de tomar posse pela Justiça Eleitoral.

É o caso de Santa Quitéria (CE), onde o prefeito, José Braga Barrozo (PSB), foi preso e impedido de tomar posse horas antes da cerimônia. Ele é suspeito de envolvimento com uma facção criminosa que teria atuado em favor de sua campanha. 

Em Choró (CE), o candidato mais votado, Bebeto Queiroz (PSB), também teve a posse suspensa no dia da cerimônia. Investigado por suspeita de envolvimento em crimes eleitorais, Queiroz é alvo de um mandado de prisão em aberto e é considerado foragido da Justiça.

Em ambos os casos, quem tomou posse foi o presidente da câmara municipal – regra que deve ser seguida em casos de impedimento da posse do candidato mais votado. 

Nessas situações, o vereador segue como prefeito interino até que a Justiça tome uma decisão final sobre o vencedor da eleição de 2024 ou determine a convocação de novas eleições.

Veja, abaixo, mais detalhes sobre cada um dos 25 casos. 

Morte do prefeito eleito

Barrados pela Justiça