Desta vez não deu para “meu preto”. O senador Weverton Rocha (PDT), aquele do foguete sem marche ré, saiu da campanha bem menor que entrou. Insistiu tanto com seu projeto pessoal de poder após romper com o grupo liderado pelo senador eleito Flávio Dino (PSB), que fez opção pela candidatura do então vice-governador Carlos Brandão (PSB), e acabou sendo o grande fiasco da eleição.
Arrogante e fazendo questão de afirmar ter sido o senador mais bem votado na história do Maranhão, quase dois milhões de votos, e se achando líder, algo que nunca foi, mesmo que os votos que o elegeram em 2018 tenha sido fruto do esforço pessoal do governador Flávio Dino e do grupo palaciano, Weverton acabou conhecendo a realidade sobre real tamanho.
Além de ficar em terceiro lugar, perdendo para fala mansa ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), que tomou a segunda colocação, o senador do PDT ainda viu seu principal adversário e motivo de se seu rompimento com o grupo palaciano, Carlos Brandão, ser reeleito no primeiro turno, o que torna incerto o futuro político do pedetista.
Dono de uma campanha agressiva, esbanjando poder político e financeiro, Weverton pensou que tinha estatura para comandar o estado, que era líder, que os votos obtidos quando se elegeu senador eram seus e por isso poderia sonhar com o Palácio dos Leões; o sonho acabou se transformando em pesadelo, pois sai da campanha com a moral baixa e com o futuro político comprometido.
O Maranhão continua no caminho certo, com Carlos Brandão no comando e tendo agora dois senadores aliados: Flávio Dino e Eliziane Gama.
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