sexta-feira, 25 de março de 2022

Em apenas uma nota fiscal fria da merenda escolar, prefeito Luciano Genésio simulou compra de 40 mil bananas e 35 mil pães

 

Delegados da Polícia Federal Leandro Ribeiro ( da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros) Felipe Cardoso (da delegacia de Combate ao Crime Organizado)

Delegados da Polícia Federal Leandro Ribeiro  da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros) Felipe Cardoso (da delegacia de Combate ao Crime Organizado)

Chamou atenção durante a coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (23) uma revelação dos delegados da Polícia Federal Leandro Ribeiro e Felipe Cardoso sobre a atuação criminosa do prefeito de Pinheiro Luciano Genésio ao desviar dinheiro público da merenda escolar das criancinhas da rede publica municipal de ensino.

De acordo com os delegados (chefe da Delecor – Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros) e o (titular do Combate ao Crime Organizado), respectivamente, no bojo das investigações da  “Operação 5ª Potencia”, a PF descobriu que em apenas uma nota fiscal, Genésio e o presidente da Câmara de Vereadores Elizeu Rodrigues Furtado, o “Elizeu de Tantan”, simularam compra de 40 mil bananas e 35 mil pães para merenda escolar. Tudo de mentirinha!

A Polícia Federal explicou que os desvios de dinheiro da alimentação das criancinhas aconteceram durante toda a primeira gestão do prefeito e, também, agora neste segundo mandato. A investigação identificou que além da entidade controlada pelo presidente da Câmara, uma nova associação também estava sendo usada no esquema para a mesma finalidade: desviar recursos públicos!

No Inquérito da “Operação 5ª Potencia”, o prefeito Luciano e o presidente da Câmara, Elizeu do Tantam, aparecem como “cabeças do esquema criminoso”. Os delegados contaram que os políticos ordenavam movimentação bancárias sucessivas usando varias empresas, uma transferindo para a outra até chegar às pessoas indicadas pelo chefe do Executivo e Legislativo.

E aos que ainda têm dúvida do que seja a prática criminosa de emissão de notas fiscais fictícias ou “frias”, o Blog do Domingos Costa esclarece: são aquelas nas quais os serviços declarados não são prestados ou os produtos discriminados não são entregues. Isto é, tudo é apenas no papel, portanto, de fachada. Igual Luciano fez em Pinheiro!

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