quarta-feira, 10 de março de 2021

Dino, Bolsonaro, leitos, vacinas e a terceirização da culpa

 

Já não é mais novidade para ninguém que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), tem dificuldades de assumir a responsabilidade por seus erros.

A mais recente prova disso diz respeito ao fechamento de leitos. Após desativar mais da metade dos leitos exclusivos para Covid-19 entre junho de 2020 e janeiro deste ano (reveja), ele agora culpa empresas privadas por não conseguir reabri-los.

“Por mim, eu abro, cinco mil leitos, dez mil leitos. O problema é que o setor privado, empresas privadas, que fornecem oxigênio, que fornecem material médico, que fornecem anestésicos, que fornecem insumos de um modo geral, não aguentam. Ou seja: nem que eu queira comprar não tem quem venda”, declarou (saiba mais).

Curioso, no entanto, que o mesmo Dino que agora culpa o mercado – e a demanda por insumos – para justificar sua incompetência, não tem a mesma avaliação em relação ao presidente Jair Bolsonaro.

O comunista cobra dia a dia, e classifica o presidente de genocida por não conseguir vacinas o suficiente para os 200 milhões de brasileiros.

Ora, partindo-se do pressuposto de que, mesmo se quisesse comprar, Bolsonaro não encontraria empresas privadas disponíveis para vender 400 milhões de doses de vacinas rapidamente, o governador maranhense não teria, então, razão de cobrar assim seu adversário político.

Mas cobra.

E quando é cobrado em igual medida, terceiriza a culpa.

É a já boa e velha incoerência comunista em estado puro.

Bolsonaro é, sim, responsável direto pelo déficit de vacinação do Brasil. Assim como Dino é, também, responsável direto pelo déficit de leitos Covid-19 no Maranhão.

E ponto!

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