O senador Roberto Rocha (PSB) foi quem mais se movimentou desde o resultado do 1º turno das eleições municipais no Maranhão.
Em campanha franca pelo Governo do Estado em 2018 – e, por via de consequência, contra o governador Flávio Dino (PCdoB) -, o socialista segue atuando em vários flancos para fortalecer sua musculatura eleitoral.
Para isso, fez uma série de gestos ao longo da semana.
O primeiro, e talvez o mais importante deles, foi sua saída do Senado. Rocha tirou licença e permitiu a posse do seu primeiro suplente, o ex-vereador e ex-deputado federal Pinto Itamaraty (PSDB).
Aliados mais próximos não negam que o acerto pode ser o prenúncio de um movimento de retorno do senador ao ninho tucano, de onde saíra em 2011.
Além disso, ele já recebeu em seu gabinete, em Brasília, os prefeitos eleitos de três importantes municípios do estado: Domingos Dutra (PCdoB), de Paço do Lumiar; Assis Ramos (PMDB), de Imperatriz; e Dr. Erick (PDT), de Balsas.
Nenhum dos três prefeitos eleitos teve apoio do senador neste ano – ao contrário, dois deles, em Balsas e Imperatriz, impuseram-lhe fragorosas derrotas. Mas o socialista quer mostrar que o mandato está acima de questões políticas.
E não há como não imaginar que isso seja, também, um movimento político-eleitoral.
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