O deputado estadual Fernando Furtado (PCdoB) tem recebido a proteção do corporativismo na Assembleia Legislativa do Maranhão, diante dos seus insultos a índios, antropólogos, Igreja Católica e ao juiz federal José Carlos Madeira, durante audiência pública em São João do Caru.
Pelo menos três representações que pedem a cassação de Fernando Furtado por quebra de decoro parlamentar, estão paradas no Legislativo. Nenhuma está em tramitação na Casa. É como se fosse uma espécie de “blindagem” por parte dos colegas de parlamento.
As representações contra Furtado foram protocoladas pelas entidades Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos, Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Cáritas Brasileira – Regional Maranhão, Comissão Pastoral da Terra e Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz.
Todas essas entidades atuam na defesa dos direitos humanos. Mas isso, ao que parece, não foi o suficiente para à Assembleia levar a sério as declarações ofensivas do parlamentar, que pertence ao partido do governador Flávio Dino.
O que é lamentável.
Fernando Furtado cometeu crimes de racismo e ódio, ao atacar indígenas e ao mesmo tempo atingir os homossexuais, sem contar as outras ofensas a um juiz federal e ao Tribunal de Justiça. Ele deve pagar por isso.
A não ser que os presidentes das comissões da Assembleia Legislativa, deputados Zé Inácio (Direitos Humanos) e Fábio Macedo (Ética) sejam coniventes com a atitude do deputado comunista.
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