Um contrato milionário firmado entre a empresa Maranhense de Serviços Hospitalares – EMSERH e uma empresa de construção, a Cap Protensão e Construção LTDA, deixou o presidente da empresa estadual, Marcos Grande, na berlinda. Marcos Grande deve explicação sobre a contratação da empresa, que pertence a um dos alvos da operação “Cobiça Fatal”, deflagrada pela polícia Federal.
A operação prendeu, pelo menos, três empresários por suspeitas de participação em uma quadrilha que desviava recursos do combate ao covid-19 na prefeitura de São Luís e em algumas cidades do interior maranhense.
A Cap Protensão e Construção pertence ao empresário Marilson Oliveira Raposo, alvo da PF na manhã de ontem (09). O objeto do contrato firmado entre a empresa de Marilson e a EMSERH foi para prestação de serviços de adequações elétricas, hidráulicas e civis para o Hospital de Campanha de São Luís.
Pelo contrato a empresa recebeu R$813.969,31 (oitocentos e treze mil, novecentos e sessenta e nove reais e trinta e um centavos). O contrato assinado entre Marcos Grande e Marilson Oliveira, foi em caráter emergencial e os recursos usados no pagamento da empresa, foram do montante destinados ao combate da covid-19 no Maranhão.
O contrato firmado entre a empresa alvo da PF e a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares é mais um dos denunciados aos delegados da Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, que apuram mau uso no emprego de recursos destinados ao combate da pandemia no estado.
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