
Narra a denúncia, baseada em inquérito policial, que no dia 22 de outubro de 2016, por volta das 19h, o denunciado Idenilton Bayma Silva Ribeiro, conhecido como “Doidão”, foi até a residência de Clebenilson Silva Sousa, vulgo “Piolho”, conhecido traficante local, com o intuito de comprar maconha. Prossegue a denúncia que os dois acusados teriam se dirigido até o Povoado Areia Branca, Município de Turiaçu, acompanhados de Gideão Abreu Nogueira, cobrar uma dívida da vítima referente à venda de drogas. Dessa forma, os três acusados se dirigiram até o cais da cidade, onde já havia uma embarcação à espera, de propriedade de dois pescadores.
Durante a viagem, os acusados teriam ingerido bebida alcoólica e, ao desembarcarem na praia, ficaram aguardando a vítima chegar de uma pescaria. Assim que a vítima retornou, por volta das 6h da manhã, os acusados o abordaram e passaram a agredi-lo. Ato contínuo, Idenilton Bayma teria desferido golpes de garrafa e facão contra a vítima, acertando a cabeça e o pescoço, enquanto os outros dois, armados de revólver calibre 38 e uma garruncha, teriam desferido vários tiros, sendo nove ao todo, de modo que três atingiram o alvo, e que após a vítima cair ao chão, Gideão ainda teria cortado o seu pescoço, para confirmar a sua morte. A vítima teria morrido no local, sendo depois enterrada por moradores no mesmo dia, pois tratava-se de pessoa sem parentesco conhecido.
Durante o julgamento atuou na acusação o promotor Guilherme Gouvêa Fajardo e na defesa trabalhou o advogado Henrique Moreira Filho. Como Idenilton está preso desde outubro de 2016, a pena final ficou em 23 anos e dois meses de reclusão. Os outros dois acusados estão foragidos.
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