
Os juízes Rafael Leite (Mirinzal), Holídice Cantanhede (Pinheiro) e Urbanete Angiolis (Turiaçu) também participaram da cerimônia, efetivando a formalização dos casamentos, que contaram ainda com a contribuição de empresários da cidade, que doaram presentes aos noivos e a decoração da festa.
Em Bequimão, a cerimônia reuniu 111 casais e aconteceu no Ginásio pertencente ao Colégio Liliosa Cantanhede, no Bairro de Fátima. Já em Peri-Mirim, 50 casais disseram “sim”, em cerimônia realizada no Ginásio Poliesportivo do Bairro Portinho.
Segundo a juíza Michele Sancho, essa foi a primeira vez que a cidade de Peri-Mirim recebeu o projeto Casamentos Comunitários, que também não acontecia havia 18 anos na comarca de Bequimão.
Em seu discurso, a magistrada ressaltou que o casamento comunitário representa não somente a união dos casais, mas também uma união entre o Poder Público, a iniciativa privada e as associações de classe da comunidade. A magistrada ressaltou o empenho dos servidores da comarca, a contribuição dos empresários da cidade, juízes, Serventias Extrajudiciais, Academia Perimiense de Letras e Artes e Promotoria de Justiça, com o direcionamento de recursos das transações penais para arrecadação de brindes. “Fazia 18 anos que não havia casamento comunitário em Bequimão, foi um momento importante de cidadania para a comunidade”, frisou.
PROJETO – Em 2018, diversos casamentos comunitários já foram realizados em comarcas do interior, como Brejo, Anapurus (termo judiciário), Dom Pedro, Gonçalves Dias (termo judiciário), Santa Luzia e Colinas. Em Davinópolis, um casamento realizado dentro do presídio da cidade foi realizado por juízes da comarca de Imperatriz.
No dia 22 de setembro, acontece o maior casamento comunitário do Estado, que deve reunir mil casais. “Esse é um projeto muito importante de aproximação entre o Poder Judiciário maranhense e a sociedade, que leva dignidade e direitos às famílias”, avalia o corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcelo Carvalho Silva.
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