terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Presidente da Câmara irá assumir prefeitura de Bacuri

Futuro de Bacuri nas mãos deste grupo de seis vereadores; prefeito interino pode ser um deles.
A situação eleitoral de Bacuri continua indefinida. No próximo dia 1º serão empossados os onze vereadores. Em seguida eles vão eleger o presidente da Câmara, que vai assumir, temporariamente, a Prefeitura. Essa situação ocorrerá porque o candidato mais votado, com 4.961 votos, Dr. Washington (PDT), teve o pedido de registro indeferido pelo juiz de primeira instância. Posteriormente, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deferiu registro, mas em outra decisão da Corte Eleitoral fez valer os pressupostos da cassação do registro e julgou procedentes embargos do segundo colocado, Júnior Tropical (PSD).
Agora cabe a Dr. Washington, recorrer ao TSE, mas como o judiciário está em período de recesso, é pouco provável que a decisão sobre sua diplomação ou o indeferimento final de sua candidatura fique apenas para 2017. Se ele não conseguir reverter sua situação, devem ser convocadas novas eleições no município.
Por conta do imbróglio, um inusitado cenário se fará presente: A cidade será governada por um prefeito interino até o fim dos desdobramentos legais da situação. Nesta hipótese, o vereador que será eleito presidente da Câmara Municipal logo após a posse, em primeiro de janeiro de 2017 se ausentará para assumir a prefeitura.
GI 6 TEM A MAIORIA NA CÂMARA
Foi para discutir essa situação que seis dos onze vereadores eleitos começaram uma articulação para eleição da Mesa Diretora da Câmara, durante uma reunião realizada hoje para decidir o futuro do município. Após a não diplomação do prefeito eleito, a eleição para a Mesa Diretora da Câmara no próximo dia 1º janeiro ganha dupla importância, já que o presidente do Legislativo acumulará a função de assumir o Executivo.

De olho nessa possibilidade, os vereadores Mauro Rocha Mendonça (PMN), Aldenilson Costa Araújo, o Toy (PSD); Gersen James Correa Chagas, o Coroa (PP); Célia Regina Abreu Carvalho, a Regina de Zé Lauro (PMN); Clilton Trindade Nery, o Rocha Nery (PP) e Paulo Cesar Neves Ferreira, o Paulo Peti (PP) já buscam um consenso em torno da escolha de um nome que possa entrar na disputa.
Por enquanto, o grupo batizado de GI 6 [Grupo Independente composto por seis vereadores], tem a maioria dos votos para eleger o presidente da Casa. O vice da chapa também tem uma função importante já que é ele quem deve assumir o comando do Legislativo, assim que o presidente eleito se afastar do cargo para comandar a prefeitura.
DOIS MUNICÍPIOS NA MESMA SITUAÇÃO
Outros dois municípios também seguem com problemas para definição de quem será o prefeito a partir do ano que vem. Em Satubinha, o juiz eleitoral Galtieri Arruda decidiu pela cassação dos registros de candidatura da prefeita e do vice-prefeito eleitos Dulce Cunha, também conhecida como “Dulcinha”, e Antônio Evangelista da Silva que haviam vencido as eleições pela coligação “Unidos Continuaremos o Progresso”. A tendência é que se faça novas eleições, isso se a decisão atual não for revertida posteriormente.

Em Bacabal, a juíza da 13ª Zona Eleitoral, Daniela de Jesus Bonfim Ferreira, optou pela não diplomação do prefeito e vice-prefeito eleitos. Ou seja, enquanto a Justiça Eleitoral não decidir definitivamente o impasse, Bacabal não terá um prefeito eleito diplomado. O comando do Município ficará a cargo do novo presidente da Câmara Municipal de Bacabal, que será eleito no dia 1º de janeiro de 2017.

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