O coronel José Frederico Gomes Pereira, comandante da Polícia Militar do Maranhão, está em uma situação muito delicada, após a ação desastrosa da PM que resultou na morte de Karina Ferreira na cidade de Balsas (810 km de São Luís). A equipe responsável pela tragédia é a famosa COSAR – Companhia de Operações de Sobrevivência em Área Rural – a qual foi instituída através do próprio Coronel Pereira quando ele ainda era Comandante do Policiamento Especializado.
Desde o dia 13 de janeiro, quando assumiu o cargo, Coronel Pereira deu mais força para a COSAR e o grupo vem atuando de forma ostensiva no combate a assaltos a bancos e captura de bandidos de alta periculosidade no interior do estado. Acontece que ao mesmo tempo que é usada para combater a violência, as técnicas de enfrentamento ao crime também vem sendo usada de forma equivocada quanto ao tratamento a civis.
Treinados para matar, os membros do COSAR adotam a seguinte linha: “primeiro matar, para depois perguntar”. E foi o que ocorreu no caso de Balsas. Sem nenhum preparo, os militares despejaram uma chuva de balas no carro onde se encontravam as garotas Karina e Kamila Ferreira, a primeira veio a óbito.
Diante da ampla repercussão negativa que ganhou, o governador Flávio Dino (PCdoB) exigiu de forma imediata do secretário Jefferson Portela (PCdoB), respostas da atuação desse grupo. Questionado com a brutalidade e falta de preparo que o COSAR atua, Coronel Pereira deve ser convidado a entregar o cargo.
Vale lembrar que Coronel Pereira tem formação no mesmo curso dos soldados que atuam no BOPE do Rio de Janeiro, ou seja, o comandante da PMMA é um caveira, pronto para as principais operações de combate a violência. Acontece que o grupo treinado e especializado para a mesma atuação parece não estar preparado para atuar no combate a criminalidade sem praticar absurdos como o ocorrido em Balsas.
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