Em pleno fim de ano, tempo de cultivar a solidariedade e a compaixão, o governador Flávio Dino (PCdoB) preparou um pacote de maldades que dificultará ainda mais a vida de milhões de cidadãos. Atingidos gravemente pela crise econômica que assola o Brasil, os maranhenses podem amargar, graças uma medida governamental, um múltiplo aumentos em produtos e serviços como combustíveis, cigarros, fornecimento de energia elétrica, telefonia e TV paga.
Para concretizar seu plano, o comunista enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que prevê alteração no Sistema Tributário do Estado, de modo a aumentar alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre tudo o que é produzido no Maranhão ou chega ao estado, vindo de outras regiões. A conta será paga, obviamente, pelo trabalhador, consumidor final das mercadorias e serviços taxados com voracidade pelo atual governo.
Oficialmente, o objetivo é aumentar a receita do Estado, a fim de evitar uma quebradeira, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, onde os salários do funcionalismo e serviços básicos de saúde estão comprometidos pela crise.
Acontece que o Maranhão está longe de viver uma crise. Muito pelo contrário, Flávio Dino recebeu, há menos de dois anos, um Estado com o caixa totalmente saneado, o que lhe rendeu uma margem que afasta qualquer risco de colapso financeiro, a não ser que a irresponsabilidade nos gastos públicos jogue tudo por terra.
A realidade é que o governador comunista se beneficia da gestão rigorosa da receita pública que marcou a administração estadual anterior. Prova disso foi a destinação recente de R$ 7,5 milhões à Procuradoria Geral do Estado (PGE) de um montante oriundo de sobra de arrecadação.
Disposto a impor, a todo custo, o seu pacote de maldades, Flávio Dino também orientou a mídia governista a reproduzir a versão de que o Maranhão corre, sim, o risco de quebrar e de que a reforma pode salvar o Estado da bancarrota.
A intenção é convencer o povo da ameaça e legitimar algo que, por falta de comprovação técnica, não passa de falácia.
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