Roseana
Sarney entre Arnado Melo e Luis Fernando: a opção pelo secretário da Sinfra na
eleição indireta na Assembleia é uma questão estratégica.
A governadora
Roseana Sarney está preparada para deixar o governo e disputar a única vaga
para o Senado Federal. Todos os movimentos feitos por ela até aqui apontam para
isso: o ex-vice Washington Luiz catapultado pera o TCE; aprovação da lei que
institui o processo de eleição indireta na Assembleia Legislativa; data limite
para os secretários deixarem os cargos etc.
O problema é
que a governadora só deixará a poltrona confortável do Palácio dos Leões se o
nome para a eleição indireta for o seu secretário de Infraestrutura, Luis
Fernando. Se não houver 100% de garantia de que o homem será o candidato no
colégio eleitoral da Assembleia Legislativa, Roseana vai dizer: “se é para o
bem de todos e felicidade geral do nosso grupo, diga ao povo que fico”.
A governadora
está errada em pensar assim? Claro que não! E não se trata de apenas de confiar
ou não no presidente Arnaldo Melo, que sempre foi um aliado leal à governadora
e o governo durante toda a sua gestão à frente da Assembleia Legislativa.
Quanto a isso Roseana não tem do que se queixar.
A questão é
que Roseana e o núcleo duro do grupo sabem que esta eleição de 2014 será uma
das mais difíceis já enfrentada nestas quatro décadas de poder no Maranhão.
Nesse
sentido, precisam de alguém no comando do estado que possa ter “pulso” para
coordenar o processo eleitoral a partir do governo, e Arnaldo Melo não tem o
perfil adequado para esta missão. Arnaldo é gentleman…
No cargo de
governador, Luis Fernando teria mais condições de comandar o processo
eleitoral, está mais “talhado” para atender as demandas da classe política e
conciliar os imensos interesses políticos e eleitorais de um grupo heterogêneo
como é caso do grupo da governadora Roseana Sarney.
Por isso que
a governadora e os seus auxiliares mais próximos avaliam que ela só deve deixar
o governo se for para eleger Luis Fernando via a Assembleia Legislativa.
Não se trata
de confiança ou desconfiança.
Trata-se de
ganhar a eleição em outubro
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