Misericórdia! É o que se exclamar diante do que
prega aquele que se apresenta como a maior fraude da política maranhense do
século XXI. Aos que consideram exagero na afirmação, basta apenas análise e bom
senso para discernir o que prega o pré-candidato ao Governo do Estado, Flávio
Dino. Mas o que pensar de um comunista que se diz “cristão” e é conhecido no
meio jurídico pelo apelido herege de “professor de Deus”, descrição fiel de sua
conhecida prepotência?
Em entrevista prospectada por suas assessorias à revista Carta Capital, Dino
afirma ter esperanças de que o PT no Maranhão abandone o PMDB e o apoie, em
2014, da forma mais cínica e arrogante: “Sou um otimista incorrigível e sou um
cristão. Acredito que as pessoas mudem para pagar os seus pecados.” E que
pecados são esses? “O pecado de ter apoiado Roseana Sarney em 2010 e de ter
ajudado a eleger esse governo desastroso”. É assim, ridicularizando o PT, que
ele espera o apoio do partido para sua candidatura.
Dino blasfema ao afirmar seu cristianismo debochado e mistura política com
religião, dois temas extremamente delicados para serem vulgarizados. A soberba
do presidente da Embratur é visível a quem o entrevista, a ponto de o repórter
citar que “pode soar ambicioso o plano do pré-candidato do PCdoB ao governo do
Maranhão, Flávio Dino, para as eleições deste ano”.
Ambicioso, quer ampla frente de oposição, uma espécie de “saco de gatos”
incluindo o PT de Dilma e Lula e também partidos que são adversários ferrenhos
da reeleição da presidente, o PSDB e o PSB.
O comunista diz à revista que mantém um “bom namoro” com PT, PSB e PSDB:
“Compromissos a gente faz no casamento. Estamos namorando, então não tem
compromisso. Mas eu pego na mão de todo mundo em público”. Na novela Amor ao
Poder, Flávio Dino parece se comportar como o machão César, que passou a vida
com várias mulheres, mas acaba pobre, traído e ridicularizado por uma amante.
Do alto de sua soberba, ainda quer decidir se a deputada
Eliziane Gama será mesmo candidata: “E é um dos aspectos que a gente vai
examinar. Também temos que ver se a Eliziane vai manter a candidatura até o
fim”. Quer mais nada?
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