O presidente da Embratur, Flávio Dino
(PCdoB) recorre, com certa frequência, ao truque de associar tudo o que é
contrário à sua obsessiva vontade de governar o Maranhão ao Nazismo. Basta que
algo o desagrade para que ele evoque o mais perverso movimento ideológico que a
história já registrou.
Entre as práticas perversas do regime criado por Adolf Hitler, a censura era
uma ação fundamental. Qualquer manifestação, meio de comunicação ou expressão
que ameaçasse as convicções nazistas eram excluídas ou banidas.
No entanto, Dino, a “personificação do paradoxo”, na precisa definição do
jornalista Josias de Souza, ingressou no Tribunal Regional Eleitoral do
Maranhão com uma ação para censurar o blogueiro Luis Pablo. A censura foi
acatada pela decisão do desembargador Raimundo Barros, que determinou ao blog
que retire “no prazo de 24 horas” duas publicações “sob pena de multa diária no
valor de R$ 500″.
Para o blogueiro Luis Pablo, “a determinação para retirada das duas matérias
mostrou que o comunista Flávio Dino acusou o golpe”. “Logo ele, que se diz a
favor da liberdade de imprensa e de informação. Mas ficou claro que as
denúncias veiculadas nesta página, foram verídicas”, concluiu sobre a denúncia
de caixa dois na campanha do pré-candidato ao Governo.
A censura a um simples blog apenas demonstra o ranço ditatorial e a completa
incapacidade de tolerância do comunista para a livre manifestação de expressão,
conquistada pela democracia brasileira. Acrescente-se que, a transição do
período negro da Ditadura no Brasil à plenitude democrática, só foi possível em
razão da estabilidade institucional, assegurada pelo então presidente José
Sarney, a quem Dino tanto critica, regendo o oportunista côro anti-Sarney.
Adversário de Flávio Dino, o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva,
que todos os dias tem sido vítima de uma saraivada de denúncias falsas,
factoides e ataques variados feitos pela blogosfera dinista, nunca processou um
blogueiro. A diferença é essa. Enquanto Dino mapeia as redes sociais e blogs,
usando compulsivamente o Twitter e o Facebook, Luis Fernando trabalha. Simples
assim.
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