terça-feira, 6 de junho de 2023

Agricultor sindicalista lança livro com o apoio da Prefeitura de Bequimão

As memórias do agricultor José Raimundo agora estão oficialmente eternizadas em livro. Com a presença da população e de autoridades do município, o escritor lançou neste sábado (3) a sua obra “Memórias de um agricultor Sindicalista de Bequimão-MA”, na Associação da Comunidade Quilombola Marajá. O prefeito João Martins e o secretário de Governo, Zé Martins, participaram da manhã de autógrafos. O momento também contou com apresentações culturais. 

Durante o lançamento, o sindicalista explicou que o objetivo do livro foi mostrar as transformações sociais testemunhadas por ele ao longo dos últimos anos. “Eu me dediquei a escrever este livro, buscando evidenciar as mudanças vivenciadas pelo nosso povo. Neste livro, não está apenas a minha história, mas também o cotidiano da nossa comunidade e do nosso município. Contamos histórias reais daquela época”, expôs o escritor José Raimundo Rodrigues.

O secretário municipal de Governo, Zé Martins, foi o principal entusiasta da ideia de Rodrigues, que mais tarde também viria a receber o apoio da Prefeitura de Bequimão, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, para que a obra fosse publicada. Em festa pelo lançamento das memórias do agricultor de Marajá, Martins não escondeu a emoção ao ver o sonho do agricultor sendo concretizado. 

“Como grande entusiasta de tudo que é produzido pelas nossas comunidades tradicionais, não poderia deixar que um sonho como o de Zé Raimundo, que tão bem retratou o cotidiano do nosso município em sua obra, passasse despercebido. Ler ‘Memórias de um agricultor sindicalista de Bequimão' é viajar no tempo e reviver a Bequimão antiga e todos os seus costumes, principalmente das nossas comunidades quilombolas. E isso me deixou muito feliz. Quando a gente participa da vida do nosso município, nós conseguimos absorver esse cenário de transformações sociais tão bem retratadas na obra de Zé Raimundo, uma contribuição e tanto para a história de Bequimão”, destacou Zé Martins ao frisar a importância do livro recém-lançado pelo agricultor da zona rural do município. 

O prefeito de Bequimão, por sua vez, disse esperar que o gesto de Zé Raimundo sirva de exemplo para sindicalistas e fazedores de cultura. Ele também classificou o livro como um resgate de memória. “A gente vive numa sociedade em que, graças a Deus, nos é permitido buscar e fazer o que Zé Raimundo fez. Ele hoje não só lança o seu livro, ele nos inspira. Inspira a amar a história do nosso município, a história da nossa gente. Por isso, precisa desse reconhecimento. Digo ainda àqueles que desejam trilhar o mesmo caminho que ele que nós estamos à disposição para apoiar obras que caminhem no sentido de documentar a nossa história e os costumes do nosso povo. Quem ganha com isso é a nossa cultura. Esse dia é um marco histórico para todos nós, tenho absoluta certeza disso”, completou João Martins. 

Também participaram do lançamento de “Memórias de um agricultor sindicalista de Bequimão-MA” o vice-prefeito Magal; o presidente da Câmara, Professor Ivaldo; o presidente da Associação da Comunidade Quilombola Marajá, Carlos Alberto; a representante do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais, Vangélia Diniz; o vice presidente da Associação das Comunidades Negras Rurais do Maranhão (ACONERUQ), Cacá Guterres; secretários municipais e vereadores e ex-vereadores do município de Bequimão. 

Além da sessão de autógrafos, o público presente participou de um almoço embalado por uma programação cultural diversa, formada por grupos de tambor de crioula, forró de caixa e orquestra de sopro. “Vivendo em um mundo de constantes avanços tecnológicos, muitas vezes esquecemos de como foi o nosso passado. E meu objetivo com esta obra é justamente este: lembrar a nossa juventude das lutas dos nossos antepassados. Mostrar como era difícil a vida e a sobrevivência de todos naquela época, bem como ressaltar a importância desse olhar humanizado para as nossas comunidades, que guardam inúmeros talentos, muitas vezes negligenciados pela falta de oportunidade”, concluiu o agricultor e agora escritor, José Raimundo Rodrigues.



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