" O direito à saúde mental é um direito fundamental do cidadão, previsto na Constituição Federal, para assegurar bem estar mental, integridade psíquica e pleno desenvolvimento intelectual e emocional.
A humanidade enfrenta vários tipos de transtornos mentais : esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar, neuroses, histeria, pânico, e TOC - transtorno obsessivo compulsivo.
A partir de 1988, a política de saúde mental evoluiu, antes tínhamos os manicômios, onde por simples transtornos mentais, os seres humanos eram encarcerados em manicômios, acorrentados, segregados, tomavam choques elétricos,chicotadas, internações severas e tratamentos sem nenhuma eficiência. Essas ocorrências aconteceram principalmente nos séculos XVIII e XIX. Na segunda metade do século XX, o psiquiatra e pesquisador Italiano, Franco Basaglia, lutou por mudanças na reforma Psiquiátrica, esse movimento ganhou ressonância na reforma sanitária e efetivação da consolidação do Sus. No Brasil, a partir de 87, entre 88 à 2001 através das conferências de saúde mental, surgiu o novo modelo de assistência através dos Caps, leitos psiquiátricos, serviços residenciais terapêuticos e programas de redução de leitos de longa permanência.
Com todos esses avanços, a população no Brasil, vive em sua maioria em condições adversas, exposta à fatores de riscos permanentes como o estresse, o que possibilita o surgimento de problemas relacionados à saúde mental. Ademais, fatores como comunidades desorganizadas, escolas despreparadas, trazem reflexos negativos na saúde mental da juventude .
A política de desenvolvimento neste assunto, contribui para a elucidação dessas ocorrências, tanto no sexo masculino quanto feminino.
Os transtornos prevalentes no sexo masculino são: transtorno associados à substâncias psicoativas;
- transtorno de personalidade antissocial e esquizotipicas;
- transtorno de impulso.
No sexo feminino :
- transtorno de ansiedade;
-transtorno de humor.
Entretanto, toda esse rede de cuidados, não obterá êxito, se o estado do Maranhão não concluir sua pactuacao com suas redes de assistências, junto ao ministério da saúde. Desse modo, é fundamental que continuemos lutando com afinco para maior envolvendo e participação da sociedade, fortalecendo os serviços de atenção primária, de forma mais organizada, lutando por mais saúde, educação, justiça, trabalho, cultura, alimentação e habitação.
Vale frisar que o Álcool por ser um psicoativo que interage socialmente tem um poder destruídor e de mais difícil recuperação que todas as outros psicoativos tidos como proibidos.
Murillo Santos Funasa
adm. Gestor em saúde e especialista em saúde Mental.
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