Nós não estamos
acompanhando a transformação por que está passando o Maranhão. Não é mudança, é
a verdadeira ultrapassagem de um período para outro, um novo ciclo. Em 1966, o
Maranhão entrou no planejamento. Saiu da economia colonial, baseada na
agricultura de subsistência e no extrativismo do babaçu, para iniciar a
construção de sua infra-estrutura: energia, transporte, comunicação e preparar
recursos humanos. Não tínhamos nada. Era a economia do século XIX. E se
olharmos para a política, era a do coletor de impostos, do delegado, do
inspetor de quarteirão e mais nada. A eleição era a bico de pena e não existia
povo.
Vieram a
construção das estradas, a São Luís-Teresina, Belém-Brasília, Açailândia-Santa
Luzia, Miranda-Santa Inês, Caxuxa-Balsas, rasgando o sertão e interligando o
Maranhão. Na energia tudo começa com Boa Esperança e todo o Maranhão recebe
energia de baixo custo, com as linhas de transmissão. Constrói-se o Porto do
Itaqui, vêm a Vale e a Alcoa e vislumbra-se o futuro que não chegava. Fundam-se
as universidades Federal e Estadual e no setor do ensino médio buscamos as mais
novas tecnologias com a Televisão Educativa, o ensino rural com as Escolas João
de Barro. Começam as escolas superiores privadas, tendo como pioneira a
Universidade Ceuma e muitas outras. O Maranhão vai avançando. Com o governo
Lula, a pedido da governadora Roseana vêm os Cefets, já iniciados por mim com o
de Imperatriz.
Surge a frente
agrícola de Balsas e pipocam aqui e ali outras iniciativas de agricultura
moderna como o polo de Urbano Santas e o perímetro de São Bernardo.
Agora, explode o
Estado e em todo lugar, graças à estrutura já existente os investimentos e o
Maranhão passa a ser o maior pólo de investimento do país. Mais de 150 bilhões
de reais em cinco anos. O porto recebe 1.500 navios anuais e necessita de
ampliação que já está sendo construída, com a criação de novos berços. A Vale
duplica sua estrada de ferro, a Alcoa duplica a sua fábrica, a Suzano Celulose
cria duas unidades no Maranhão, a de Imperatriz, a maior do mundo e a de Urbano
Santos. A siderúrgica por nós sonhada não chegou, mas melhor do que aqui,
interiorizando o desenvolvimento está quase pronta em Açailândia, a Gusa
Nordeste que vai transformar aquela região. Por último, mas o mais importante,
a descoberta no Maranhão da maior Bacia de gás em terra do Brasil, e já agora,
em fevereiro irá gerar energia a termoelétrica de Santo Antônio do Lopes, 3.000
Megawatts. O interior se transforma. Há emprego abundante. Em Imperatriz me diz
o prefeito Madeira, que o problema é a quantidade de trabalhadores que estão
vindo do Pará e Tocantins.
Somos o 17º PIB do
Brasil, nossos índices sociais aumentam, o governo constrói dezenas de
hospitais, de escolas, de estradas e a refinaria Premium da Petrobrás avança na
terraplanagem e teremos em breve em Bacabeira, a maior refinaria do país, onde
já trabalham mais de mil operários.
Quem viaja pelo
interior vê um fenômeno novo. O desenvolvimento não é mais só na capital nem
nas grandes cidades. É em todo o Estado. Melhora a economia, melhora a vida do
povo.
Nas eleições é
justo que os políticos briguem. Depois é a hora de somar esforços em bem do
povo. É um outro clima, é uma outra etapa. Nada de pessimismo, a hora e a vez
do Maranhão está chegando.
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