Levantamento feito pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e divulgado pelo canal GloboNews aponta que o Maranhão é o segundo estado do país com mais obras de creches paradas. No estado, entre os municípios com obras de creches paralisadas estão as cidades de São João Batista e Penalva, ambas na Baixada Maranhense.
De acordo com a entidade, ao todo, 38 projetos de construções de unidades de ensino dos governos federal, estadual e municipal não foram concluídos. A obra em São João Batista iniciou em setembro de 2013, durante a gestão de Amarildo Pinheiro (Reveja AQUI).
Segundo informações da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) – com base em levantamento feito pela pasta em dezembro do ano passado – foram constatadas obras paralisadas ainda nas cidades de Zé Doca, Barra do Corda, São Mateus do Maranhão, Chapadinha, Parnarama, Santa Inês, Capinzal do Norte, Araioses, Amarante do Maranhão, Coelho Neto, Brejo, Conceição do Lago-Açu, Duque Bacelar, Paraibano, São Domingos do Azeitão e Sucupira do Riachão.
Ao todo, de acordo com a Atricon, o setor educacional registra 543 obras suspensas no território brasileiro. Quanto à posição maranhense no cenário nacional, apenas São Paulo – com 94 serviços parados – supera o estado no quesito. Ontem (15), nas redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ratificou que a gestão local “ofereceu por escrito”, em janeiro deste ano, auxílio ao ente federal para a retomada das obras.
De acordo com o gestor maranhense – que à época não informou o quantitativo de creches com intervenções suspensas – o estado “permanece à disposição para amplo e efetivo diálogo”. Segundo a Atricon, os serviços suspensos começaram em 2009 e com valores cada acima dos R$ 1,5 milhão. Ao todo, 143 projetos na Região Nordeste e referentes a unidades de ensino não foram finalizados.
O Blog do Jailson Mendes enviou esta matéria aos prefeitos de Penalva e São João Batista para saber se há algum planejamento para a conclusão das obras. Ronildo Campos, de Penalva, informou que o FNDE não tem nenhum interesse em retomar a conclusão e ainda não deu nenhuma decisão se vai prorrogar o prazo para o término. Ele ingressou também na Justiça para reativar a construção. O prefeito João Dominici, até a ultima atualização desta matéria, ainda não tinha se manifestado.
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