Durante sessão plenária na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (20), o deputado estadual Cabo Campos (DEM), apresentou projeto de lei para instituir a Semana Estadual de Prevenção às Drogas e Enfrentamento ao Abuso de Álcool na Infância e Adolescência.
O objetivo do projeto ´será promover boas práticas para a redução da oferta, demanda e dos danos relacionados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas, bem como as relativas ao tratamento e recuperação dos dependentes químicos por meio da Rede Estadual de Atenção Psicossocial (RAPS).
Durante a Semana Estadual de Prevenção às Drogas e Enfrentamento ao Abuso de Álcool na Infância e Adolescência, instituída por lei, os estabelecimentos de ensino públicos e privados realizarão atividades alusivas, que poderão compreender eventos organizados, como debates, palestras, seminários e apresentações artísticas, divulgação de trabalhos realizados pelos alunos e educadores, pesquisadores associados e membros da comunidade sobre o álcool, o tabaco e outras drogas abordando o consumo, a dependência e os malefícios que causam.
De acordo com pesquisas, o número de jovens dependentes de drogas cresce assustadoramente atingindo adolescentes independente da classe social ou nível de escolaridade.
Porém nesse contexto, segundo o presidente da REMADD, Erisson Sousa Lindoso, o governo do estado tem ampliado ações no enfrentamento às drogas e cuidado de dependentes químicos criando com o apoio do deputado Cabo Campos, o Fórum estadual de Políticas Sobre Drogas no Estado.
Para o autor do projeto de lei, deputado Cabo Campos, existem estudos que comprovam que campanhas educacionais antidrogas, tem surtido bons resultados, principalmente junto ao público primário, que nunca fez uso de entorpecentes.
“Queremos atuar de maneira preventiva no nosso estado, através de palestras, debates, depoimentos, que possam servir para o combate às drogas lícitas e ilícitas. Afinal, entendemos que as drogas lícitas muitas vezes servem de caminho para as ilícitas. Por um lado, teremos uma ação concentrada nos jovens, paralelamente ao currículo escolar, do outro a população, que também poderá usufruir das orientações e conscientização, já que a questão tem especto social abrangente, atingindo qualquer cidadão independentemente de sua condição econômica, capacidade e orientação. Evitando prejuízos como, o afastamento do mercado de trabalho, do convívio social e familiar”, explicou Campos.
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