POR ED WILSON – A candidatura do deputado federal Weverton Rocha (PDT) ao Senado pode ficar sepultada nos escombros do ginásio Costa Rodrigues. Réu no Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar, à época secretário de Esporte e da Juventude do governo Jackson Lago, é acusado de violar a lei de licitações e peculato (desvio de dinheiro público feito por agente público). Ele teria contratado e celebrado um termo aditivo para reforma e ampliação do Costa Rodrigues.
Na condição de réu, Weverton Rocha sofre uma baixa nas articulações para viabilizar sua candidatura majoritária na chapa da reeleição de Flávio Dino (PCdoB) em 2018.
O pedetista disputaria a vaga com os deputados federais Waldir Maranhão (PP) e José Reinaldo Tavares (PSB). De certa forma, o prejuízo da candidatura do pedetista ajuda o governador a equacionar a chapa.
Sem Weverton no páreo, Dino fica mais tranquilo para administrar a composição partidária, sabendo que terá o PDT por atração gravitacional do Palácio dos Leões.
Ademais, alguém precisa dar um freio na fome de poder do deputado pedetista, citado em todas as rodas de conversa como o novo rico do Maranhão, a ponto de comprar a maior parte do Sistema Difusora de Comunicação, propriedade da família do senador Edison Lobão (PMDB).
A derrota de Rosangela Curado, candidata de Weverton Rocha à Prefeitura de Imperatriz, foi pedagógica.
Agora é o momento de tirá-lo da pista do Senado.
Se ele crescer, daqui a pouco vai desejar o Governo do Maranhão. Aí tudo pode ser demolido, até mesmo o Palácio dos Leões.
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