O dia 21 de março marca, anualmente, o Dia Internacional da Síndrome de Down. Esta data tem como objetivo mostrar a importância da luta dos portadores de Síndrome de Down e dos seus respectivos pais, amigos e parentes, para que tenham direitos iguais.
A data também lembra a necessidade de inclusão dos portadores da Síndrome de Down na sociedade, respeitando suas limitações.
O nome Síndrome de Down é em lembrança ao médico britânico John Langdon Down, que descreveu o problema em 1862. A causa genética, porém, só foi descoberta em 1958, por Jérôme Lejeune, que descobriu a existência da cópia extra no cromossoma 21. A probabilidade de se ter o problema está estimada em 1 caso a cada 1000 nascimentos.
A denominada Síndrome de Down, também chamada de trissomia 21, não é uma doença, e sim uma condição genética causada pelo cromossoma extra que aparece no par 21. Os portadores de Down possuem características físicas semelhantes e são mais propensos a determinadas doenças.
Apresentam deficiências intelectuais que influem no aprendizado, mas também são pessoas que possuem uma personalidade pacífica, estabelecendo boa comunicação, mostrando muita sensibilidade e interesses.
A Síndrome de Down é caracterizada pela presença de 47 cromossomas nas células, enquanto que o normal são 46 cromossomas, ou 23 pares. Assim, o cromossoma extra provoca as diferenças físicas e mentais. O problema é comum a todas as raças humanas e já foi constatado também em mamíferos, como ratos e chimpanzés.
Considerado um acidente genético, a trissomia 21 acontece no instante da concepção, ocorrendo assim em 95% dos casos de Síndrome de Down. Uma das causas pesquisadas pela ciência é a possibilidade de ocorrer em mulheres que concebem em idades mais avançadas, acima dos 35 anos.
Como as células da mãe já estão mais velhas, podem ocorrer erros durante o processo de divisão, causando a presença do cromossoma a mais ou a menos nos óvulos.
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