“Estamos diante de um governo, onde o que deveria ser menos é mais (impostos), e o que deveria ser mais é menos (saúde)", disse a líder política maranhense.
Sobre a repercussão causada pela decisão do governador de municipalizar o Hospital Geral de Peritoró (HGP), o blog decidiu ouvir algumas lideranças da nossa região, a começar pelo maior símbolo político do Médio-Mearim, a ex-deputada Maura Jorge, que não poupou críticas à decisão do governador.
“Recebi a notícia por meio da mídia e de amigos políticos, e diante do noticiado, lamento e considero impensada, a atitude do governador, de municipalizar o Hospital Geral de Peritoró”, pontuou.
Maura Jorge disse que o HGP representa uma conquista para a saúde da região.
“Lembro, enquanto deputada, o quanto reivindicamos melhorias para a saúde do nosso estado. E esse Hospital Geral foi uma conquista preciosa de todos os municípios que compõem esta regional e, agora, corre risco de ser municipalizado e ter seu atendimento drasticamente reduzido”,
A ex-prefeita crítica mais essa postura administrativa do Governador Flávio Dino.
Não bastasse o "Mais Impostos", agora o governador quer lançar o "Menos Saúde”, reclamou.
Sobre o que teria motivado o governador a tomar essa atitude, Maura Jorge é clara:
“O Governador alega falta de recurso e contenção de gastos, deixando de investir 1 milhão e 800 mil reais mensal, o que já é insuficiente para atender a demanda da região, para repassar ao município, apenas 400 mil reais ao mês, para atender apenas pacientes que estejam incluídos no setor de regulação do estado, fechando as portas para dezenas de municípios que, em caso de média complexidade, dependem prioritariamente daquela unidade.”
E usando brilhantemente o dom da palavra, Maura Jorge dispara:
“Estamos diante de um governo, onde o que deveria ser menos é mais (impostos), e o que deveria ser mais é menos (saúde).”
Maura Jorge alerta, ainda, para um caos generalizado na saúde pública do estado, caso o governador leve essa decisão a diante.
“Impedir que milhares de maranhenses deixem de ter acesso à ortopedia, pediatria, clínica médica, ultrassonografia e procedimentos cirúrgicos, para o governador é corte de gastos, mas para o povo significa um genocídio, é ceifar a vida dos menos favorecidos, que não têm a mínima condição de custear despesas em um hospital particular, levando a um caos generalizado a saúde pública do Maranhão”, disse.
Maura Jorge manifestou apoio aos profissionais de saúde que se mobilizaram, e disse estar pronta, para lutar junto a eles e ao povo do Maranhão por mais respeito aos menos favorecidos.
“Reafirmo o meu comprometimento com a sociedade maranhense, e mais uma vez, me coloco à disposição, como sempre fiz, para lutarmos pelos nossos direitos, por um estado onde os menos favorecidos sejam, de fato, prioridade, não apenas na propaganda, mas na prática, e que o nosso Maranhão seja verdadeiramente de todos”, finalizou.
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