Rafael Leitoa é o principal articulador da formação de um bloco liderado pelo PDT
Atualmente o
governo consegue garantir vitórias na Assembleia Legislativa com total
tranquilidade, através da ampla maioria que possui e o Bloco Parlamentar Unidos
pelo Maranhão é o que mais facilita o sucesso nas votações. Com 23 membros de 9
partidos diferentes, o famoso Blocão deve ser dividido, o que na visão do
Palácio dos Leões não é bom, afinal pode endurecer as negociações durante
discussões importantes. Além da divisão dos governistas, um bloco independente
deve surgir, esse ficará entre a oposição e os governistas.
Em relação aos
blocos governistas, a ideia é que o primeiro deve ser liderado pelo PCdoB e
PSB, que juntos já possuem nove deputados e atraíram para si, outros partidos
satélites (SD-PSDC-PSC-PT-PTC-PRB-PSL-PSDB-PHS) e parlamentares que buscam suas
garantias e algumas migalhas do governo estadual. Nessa composição, o atual
líder do Blocão, Levi Pontes (PCdoB), se articula para ser mantido na condição.
Vinicius Louro também quer pegar a liderança de um bloco
O outro bloco
governista seria puxado pelo PDT e DEM, que somadas as suas forças, possuem
oito deputados. Para essa composição parlamentar ainda é provável que PR e PEN
ainda integrem, totalizando onze parlamentares. A articulação vem sendo feita
pelo deputado Rafael Leitoa (PDT), que independente da formação final do
conjunto e qualquer um que estiver o PDT, ele deve se tornar o líder.
O que pode
dificultar a formação dessa bloco é a tentativa de Vinicius Louro (PR) em se
tornar líder do bloco, o que pode levar ao embate com Rafael Leitoa.
O chefe da Casa
Civil e responsável pelo diálogo com os deputados estaduais, Marcelo Tavares
(PSB), não concorda com a estratégia e defende que um único blocão fosse
formado. Porém por conta das remodelações na composição da Mesa Diretora e
busca por comissões e lideranças de governo fazem com que os governistas
busquem a divisão dos blocos.
Wellington deve assumir uma postura de independente
Independentes
Se os governistas
ainda estão em plena negociação, os insatisfeitos com o governo buscam a
formação de um bloco. Max Barros (PRP), Alexandre Almeida (PSD), Eduardo Braide
(PMN) e Wellington do Curso (PP) estão em conversas adiantadas para um
agrupamento. Tirando Max, todos os três deixam a base governista, após sofrerem
na pele as garras dos Leões nas disputas municipais.
Oposição
Já entre os
considerados oposicionistas, apenas o PMDB e o PROS, devem continuar
encabeçando essa postura. Uma vez que dificilmente o PV, deve se unir aos dois
partidos. Caso ocorresse a união, juntos teriam um bloco com oito
parlamentares, mas seguindo separados, cada um segue com quatro representantes
e com espaços garantidos nas comissões, cargos e tempo bom de liderança.
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