
Segundo o psicólogo do CREAS, Wanderson Farias, com a ampliação das politicas públicas de saúde e assistência social em Bequimão, o projeto “Meu Quilombo” quer garantir a valorização da ancestralidade e fortalecer os vínculos familiares dentro das onze comunidades remanescentes de quilombos do município.

Nas rodas de conversa, também foram abordadas as mudanças na família, a primeira infância, a construção da subjetividade, a formação da personalidade das crianças, além das responsabilidades paternas, a partir da abordagem do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e dos Códigos Penal e Civil.

Com essa atividade, o município de Bequimão também cumpre um dos desafios do Selo Unicef, que é a promoção da campanha “Infância sem Racismo”, numa parceria com o Núcleo de Cidadania de Adolescentes (JUVA). A Secretaria Municipal de Cultura e Promoção da Igualdade Racial levantou demandas para a 7ª Semana do Bebê Quilombola, que acontecerá em novembro.
Resultado dos exames
A equipe de pesquisadores da UFMA – Campus Pinheiro entregou o resultado dos exames de 42 idosos, das comunidades Sibéria, Marajá, Pericumã e Ariquipá. Somando os idosos atendidos pelos médicos da UFMA e os atendimentos realizados pelo médico do Programa Estratégia Saúde da Família, foram 52 pessoas atendidas.
Segundo o secretário de Cultura e Promoção da Igualdade Racial, Rodrigo Martins, ainda falta coletar amostras de idosos das comunidades quilombolas de Conceição, Mafra, Ramal do Quindíua, Rio Grande, Sussuí e Juraraitá. “Após as coletas dos idosos dessas comunidades, serão agendadas as devolutivas dos exames realizados pela equipe médica do projeto”, disse o secretário.
As atividades em Marajá foram encerradas com uma aula de zumba, com integrantes do projeto Agita Bequimão, idealizado pela Secretaria Municipal de Saúde.
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